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Guias orientam crianças e pais para uso seguro da internet
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Crianças e adolescentes, além de pais e educadores, já contam com uma nova versão dos guias sobre internet segura, elaborados pelo Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), entidade vinculada ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).
A segunda edição conta com novos materiais, incluindo conteúdos que incentivam crianças de 8 a 12 anos a aprender de forma divertida os principais recursos para utilizar a rede com segurança, além de instruções para pais e responsáveis sobre melhor forma de orientar os filhos. Os guias, um para crianças e outro para os adultos responsáveis, estão disponíveis gratuitamente no portal Internet Segura, que reúne diversas iniciativas na área.
“Por ainda estarem em fase de desenvolvimento e, muitas vezes, alheios aos riscos, a conscientização de crianças e adolescentes é essencial, pois apenas conhecendo os problemas poderão saber a melhor forma de lidar com eles. Portanto, o Guia Internet Segura tem o objetivo de servir como uma ferramenta para as crianças e os adolescentes que queiram aprender sozinhos, e para os educadores que queiram introduzir o assunto do uso seguro da Internet em suas salas de aulas”, explica Miriam von Zuben, analista de segurança do CERT.br.
De acordo com a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2019, conduzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do NIC.br, cerca de 27,3% das crianças e adolescentes passaram por alguma situação ofensiva na internet nos 12 meses anteriores ao levantamento.
Segundo especialistas, alguns dos principais riscos envolvendo crianças e adolescentes no uso da internet estão relacionados com o uso excessivo, o contato com pessoas mal-intencionadas, o acesso a conteúdos impróprios e a grande quantidade de aplicativos falsos. A principal orientação, nesse contexto, é o estímulo ao diálogo entre pais e filhos.
“O papel dos pais e responsáveis é o de diálogo e apoio, por isso uma das dicas do Guia Internet Segura – para seus filhos é justamente que os pais e responsáveis estimulem seus filhos a compartilhar com eles as experiências desagradáveis que tiverem. Para isso, podem tentar montar cenários, citar problemas já ocorridos ou aproveitar oportunidades, como casos que estão sendo noticiados e comentados”, aponta Miriam von Zuben.
A nova edição do guia infantil conta com passatempos e personagens. Os personagens criados de forma lúdica são representações de conceitos básicos sobre uso seguro da internet, como backup, criptografia”, autenticação e controle parental, como os heróis. Já a turma do mal a conta com personagens novos com o scareware e stalkerware, por exemplo, além de ter sido dividida em grupos, conquistadores, mercenário, mestres da enganação, e mestres da espionagem – que buscam ampliar o entendimento do que cada um faz.
O guia ainda possui novas brincadeiras como Ligar os pontos e Descobrir a frase, que se somam a outros passatempos como caça-palavras, dominó, jogo da memória, jogo das sombras, labirinto, entre outros. A versão do guia voltada aos pais reúne informações sobre como proteger os filhos, seja zelando pela privacidade das crianças, seja utilizando tecnologias de controle parental, um recurso adicional ao diálogo e à mediação que ajuda a proteger as crianças dos riscos na rede.
Disponíveis gratuitamente para download, os dois guias Internet Segura também podem ser utilizados por professores em sala de aula, e entidades que desejarem imprimir o material terão a possibilidade de inserir sua marca como “apoio de impressão” e colaborar no compartilhamento deste conteúdo. Além desses guias, há um catálogo com diversos outros materiais e iniciativas de segurança na internet do NIC.br, que podem ser baixados na página da entidade na internet.
Edição: Maria Claudia
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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