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Hélio Doyle é nomeado novo presidente da EBC

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O jornalista Hélio Doyle foi nomeado hoje (14) presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Ele estava ocupando cargo de assessoria especial na empresa.

Hélio Doyle trabalhou como repórter, editor e chefe de redação em veículos como Correio Braziliense, O Estado de S. Paulo, Jornal de Brasília, Opinião, Folha de S.Paulo, Rede Globo, Veja, IstoÉ, Brasil Extra, Zero Hora e Jornal do Brasil .Durante 28 anos, foi professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB). Atuou ainda como chefe da assessoria de imprensa no Governo do Distrito Federal. É autor dos livros Assim é a velha política e Interregno – o feitiço de Tobago.

No último dia 26, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, havia anunciado que Doyle seria o novo presidente da EBC.

Doyle assume definitivamente o cargo, após a gestão de transição da jornalista Kariane Costa, representante dos empregados no Conselho de Administração da empresa desde 2021. Por um mês, ela comandou a empresa com o objetivo de melhorar o caráter público dos veículos da EBC e valorizar os quadros da casa.

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Transição

Na cerimônia de posse, em 16 de janeiro, Kariane havia dito que sua gestão seria dedicada ao renascimento da comunicação pública. O decreto com a nomeação de Kariane e com as mudanças na diretoria da EBC foi publicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em edição extra do Diário Oficial da União em 13 de janeiro.

Graduada em Jornalismo, a ex-presidenta da EBC Kariane Costa Silva Oliveira tem 41 anos e mais de 18 anos de experiência na área. Concursada da EBC desde 2012, foi jornalista da ouvidoria, repórter da Rádio Nacional, sendo setorista do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional. Foi finalista em 2018 do prêmio Vladmir Herzog pela reportagem O Povo Venezuelano e a Crise.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, dá posse à representante dos empregados no Conselho de Administração (Consad) da EBC, Kariane Costa, como presidente da empresa. O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, dá posse à representante dos empregados no Conselho de Administração (Consad) da EBC, Kariane Costa, como presidente da empresa.

Kariane Costa toma posse como presidente da empresa. – Marcelo Camargo/Agência Brasil

Durante a gestão de Kariane Costa, a empresa retomou sua missão pública e o diálogo com os trabalhadores. O Comitê de Equidade de Gênero e Raça vai reiniciar suas atividades nesta quarta-feira. A diretoria de transição estabeleceu um compromisso com o fim do assédio moral e lançou as bases de uma campanha em prol da saúde mental dos empregados. No jornalismo, foram realizadas coberturas sobre as investigações dos atos golpistas e sobre os direitos dos povos indígenas, da população negra e da comunidade LGBTQIA+.

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Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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