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Hemorio lança campanha para reforçar estoques de sangue no carnaval

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O Hemorio lançou hoje (7) a campanha Carnaval Tá No Sangue, com o objetivo de atrair doadores de sangue durante o período de folia. De acordo com o diretor geral do Instituto, Luiz Amorim, as doações caem até 30% neste período do ano.

“O período de carnaval no Rio de Janeiro é um grande desafio para o Hemorio, em função da histórica queda nas doações, que pode chegar a 30%. É muito importante garantir que os estoques estejam abastecidos para dar suporte a pessoas que precisam e permitir que possamos comemorar de forma tranquila”.

Na última ação, entre fevereiro e março do ano passado, cerca de 2 mil doadores aderiram. Agora, a iniciativa volta a ter o apoio de grandes escolas de samba do Rio de Janeiro. Os doadores irão receber cupons dos diversos parceiros para curtir a folia e os que estiverem fantasiados vão concorrer a um par de ingressos para eventos de carnaval do Rio, inclusive camarotes da Sapucaí.

Além disso, escolas de samba vão se apresentar com ritmistas, passistas e casal de mestre-sala e porta-bandeira no salão de doação da unidade, todos os dias da campanha a partir de 11h, para fazer uma “bagunça solidária”, segundo mensagem nas redes sociais do Instituto.

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O Salgueiro foi a primeira escola a se apresentar, animando os doadores nesta terça-feira. Amanhã (8), será a Portela; na quinta-feira (9), a Mangueira; e na sexta-feira (10), é a vez da Beija-Flor.

O horário e dias de atendimento no Hemorio permanecerá o mesmo nos dias de carnaval: todos os dias da semana, incluindo feriados, das 7h às 18h.

Para mais informações, o doador pode consultar as redes sociais do Hemorio (@hemorio) ou ligar para o Disque Sangue de segunda-feira a sexta-feira, exceto feriados, das 7h às 17h, pelo número 0800 282 0708.

*Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara

Edição: Carolina Pimentel

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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