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Hospital de Campanha da Marinha inicia atendimentos em São Sebastião

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O Hospital de Campanha do Corpo de Fuzileiros Navais (HCamp) iniciou, na tarde desta sexta-feira (24), o atendimento à população de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo. A cidade foi uma das mais atingidas pelos temporais da última semana, que deixaram mais de 50 mortos e milhares de desabrigados e desalojados.

A estrutura foi transportada pelo maior navio da Marinha do Brasil, o Atlântico, que chegou na quinta-feira (23) à cidade com uma equipe multidisciplinar dos Fuzileiros Navais, equipamentos, maquinários e materiais que serão utilizados em apoio humanitário à comunidade.

O hospital conta com 300 leitos de capacidade, sendo que 30 foram preparados durante o trajeto do Rio de Janeiro a São Sebastião. Segundo a Marinha, o HCamp estará aberto ao público diariamente, das 8h às 18h, e sua estrutura inclui consultórios de clínica geral e pediatria, um leito de serviço de estabilização do paciente e seis leitos enfermaria/curativos.

O Grupamento Operativo dos Fuzileiros Navais de Apoio à Defesa Civil (ApDefCiv), que vai apoiar a cidade paulista, conta com integrantes que já atuaram em catástrofes naturais e nas missões de paz no Haiti e no Líbano. Ao todo, são 180 fuzileiros e 18 viaturas. Entre os veículos estão sete caminhões, quatro viaturas com tração 4×4, duas ambulâncias, duas retroescavadeiras e uma viatura do tipo Bobcat.

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Segundo a Marinha, desde 2011, após os deslizamentos de terra ocorridos em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, a Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) mantém o ApDefCiv em condições de pronto emprego entre dezembro a março, caso haja necessidade de cooperar com órgãos de defesa civil.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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