BRASIL
Iguá assume hoje serviços de saneamento para Barra e Jacarepaguá
BRASIL
A empresa de saneamento Iguá iniciou hoje (7) operações como concessionária de água e esgoto no Rio de Janeiro, assumindo os serviços de saneamento nas regiões da Barra e Jacarepaguá, zona oeste da capital fluminense, além dos municípios de Miguel Pereira e Paty do Alferes, no centro-sul do estado.
A Iguá foi a vencedora do bloco 2 no leilão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), realizado em 30 de abril de 2021, com outorga de R$ 7,2 bilhões, ágio de 129,68%. Com o início da operação, o estado e os municípios receberão a segunda parcela da outorga, no valor aproximado de R$ 1,09 bilhão.
A solenidade aconteceu na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Barra da Tijuca. A ação marca também o começo das obras de infraestrutura que beneficiarão cerca de 1,2 milhão de pessoas nessas regiões.
A Iguá vai apoiar ainda o programa Cidade Integrada, lançado recentemente pelo governador Cláudio Castro, prevendo melhorias na comunidade da Muzema. O pacote de medidas começará ainda este mês.
O secretário de Estado da Casa Civil, Nicola Miccione, destacou que a Iguá assume hoje não só os serviços, mas também o compromisso de atingir as metas e levar saneamento para a população.
“Esse é um projeto que vai além do saneamento, que vai levar também mais qualidade de vida, mais saúde, mais empregos, valorização imobiliária, desenvolvimento e dignidade para os cidadãos”, assegurou Miccione.
Os investimentos da Iguá no estado atingem cerca de R$ 2,7 bilhões. Em Miguel Pereira e Paty do Alferes, será realizado o ciclo completo do saneamento básico, com captação, tratamento e distribuição de água tratada, assim como os serviços de esgotamento sanitário.
Na capital, a captação e o tratamento da água, produzida na Estação de Tratamento de Água do Guandu, continuará sob responsabilidade da Cedae.
Além das cidades de Miguel Pereira e Paty do Alferes, fazem parte da área de atuação da empresa as regiões da Barra da Tijuca, Camorim, Cidade de Deus, Curicica, Freguesia (Jacarepaguá), Gardênia Azul, Anil, Grumari, Itanhangá, Jacarepaguá, Joá, Pechincha, Recreio dos Bandeirantes, Tanque, Taquara, Praça Seca (parcial), Vargem Grande, Vargem Pequena e imediações.
Edição: Denise Griesinger


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Consumidores preferem importar aeronaves ao invés de comprar no Brasil; entenda o porquê
-
MATO GROSSO2 dias atrás
Edcley Coelho Suplente de Vila Bela da Santíssima Trindade toma posse como deputado estadual na ALMT
-
MATO GROSSO12 horas atrás
AACCMT completa 26 anos com mais de 20 mil atendimentos a crianças e adolescentes com câncer