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Incêndio em shopping em São Luís deixa dois mortos e feridos

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Um incêndio em um shopping de São Luís, capital do Maranhão, deixou duas pessoas mortas e pelo menos 12 feridas. O fogo começou em uma sala de cinema do Shopping Rio Anil, na tarde desta terça-feira (7). No momento, mais de 30 pessoas estavam no local. As chamas foram controladas no início da noite.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o corpo da primeira vítima foi encontrado dentro da sala de projeção, por volta das 22h, e encaminhado para o Instituto Médico Legal. Já a segunda vítima, foi encontrada por volta de 1h30 da madrugada. As vítimas, do sexo feminino, ainda não tiveram a identidade confirmada.

Segundo informações divulgadas pela Secretaria Municipal de Saúde de São Luís, quatro pessoas deram entrada no Hospital Municipal Dr. Clementino Moura (Socorrão II) e uma foi encaminhada para o Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I).

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) disse que mais três pessoas foram atendidas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque Vitória e uma na UPA do Araçagi, com queimaduras de 2º e 3º grau.

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Por meio de uma nota em uma rede social, o Shopping Rio Anil disse estar profundamente abalado com a perda de duas clientes e que se solidariza com os familiares das vítimas.

“Estamos comprometidos com o cuidado e a assistência aos clientes que ficaram feridos e suas famílias”, diz a nota, que diz ainda que a empresa vai auxiliar os órgãos competentes a identificar as causas do incêndio.

Ouça na Radioagência Nacional:

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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