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Inclusão social: Jovens da Maré terão aulas de games

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Jovens da comunidade Nova Holanda e do Morro do Timbau, no conjunto de favelas da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro, vão poder frequentar dois novos polos criados na região pelo projeto AfroGames. O objetivo é promover a inclusão digital e a geração de impacto social em jovens em situação de vulnerabilidade, moradores de favelas cariocas.

Os dois polos já estão preparados para receber 200 alunos. Eles terão aulas de inglês e de programação de jogos. Os promotores das atividades querem que, por meio dos novos conhecimentos, esses jovens possam aumentar as possibilidades de profissionalização e buscar a inclusão das favelas no mundo bilionário dos games. O objetivo principal é utilizar a educação e a tecnologia como forma de transformação social.

As aulas, que serão duas vezes na semana, vão começar na segunda-feira (18) e terão duração de duas horas. Cada unidade vai receber 100 alunos.

A iniciativa surgiu em 2019 na comunidade de Vigário Geral, também na zona norte, No projeto já instalado são atendidos 170 jovens. O diretor do AfroGames, Ricardo Chantilly, informou que pelo menos 20% dos alunos que já passaram pela primeira unidade do projeto estão no mercado de trabalho. De acordo com ele, as empresas já procuram o projeto em busca de mão de obra.

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Para o diretor, a ampliação do projeto é um desafio:  “O Complexo da Maré é um desafio, por ser o maior complexo de favelas do Rio. Para nós, entrar nesse território tão populoso e dar oportunidade de tecnologia de ponta para os jovens que moram ali é um sonho”, apontou.

Edição: Claudia Felczak

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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