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Indicadores criminais caem em 2021 no estado do Rio, aponta ISP

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Os homicídios dolosos, que são as mortes intencionais, tiveram queda de 8% em 2021 no estado do Rio de Janeiro, em relação ao ano anterior. Os registros somaram 3.245 mortes no ano passado, contra 3.544 em 2020. Conforme o Instituto de Segurança Pública (ISP), o número representa o menor valor para o ano desde 1991, quando começou a série histórica. Em dezembro foram 237, o que representa recuo de 16% na comparação com igual mês de 2020.

Os crimes violentos letais intencionais, que incluem o homicídio doloso, o roubo seguido de morte e a lesão corporal seguida de morte, vitimaram 3.394 pessoas em 2021 e 245 em dezembro. Segundo o instituto, são os menores valores para o acumulado e para o mês desde 1999. Em relação a 2020, o indicador caiu 7% no acumulado do ano e de 17% frente a dezembro de 2020.

Os dados apontam ainda para outro resultado considerado positivo pelo ISP. Em 2021, com 4.521 ocorrências, o roubo de carga ficou no menor valor desde 2014. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a queda ficou em 9%. Em dezembro foram 410, o que significa redução de 11% em relação ao mesmo mês de 2020.

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As prisões em flagrante realizadas pelas polícias estaduais aumentaram 8%. Por dia, foram presas cerca de 92 pessoas no estado. Em 2021, houve 33.614 prisões. Em dezembro foram 2.549, o que na comparação com igual mês de 2020 equivale à redução de 5%.

Armas

O número de armas apreendidas em 2021 é 6% maior que o registrado no ano anterior. As polícias retiraram 6.833 armas de fogo de circulação no estado. Desse total, 355 são fuzis. Conforme o ISP, isso significa, que, na média, 19 armas foram tiradas das mãos dos criminosos por dia. Em dezembro as apreensões somaram 427. Na comparação com igual período de 2020, a redução ficou em 18%.

Patrimônio

Os roubos de rua, que incluem roubo a transeunte, roubo de aparelho celular e roubo em coletivo, também recuaram. Somaram 66.137 casos em 2021 e 4.439 em dezembro, e segundo o ISP, foram os menores valores para o acumulado desde 2013 e para o mês desde 2005. Em relação ao ano anterior, a queda em 2021 ficou em 8% e de 20% na comparação de dezembro com o mesmo mês de 2020.

A diretora-presidente do ISP, Marcela Ortiz, disse que a queda dos números ocorreu mesmo com uma base de comparação baixa. “A queda nos crimes contra o patrimônio é positiva, ainda mais quando levamos em consideração que em 2020 esses crimes apresentaram diminuições por causa do isolamento social no estado”, observou.

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Nos roubos de veículo a redução ficou em 4% em 2021 e de 26% em dezembro, na comparação com 2020. No total foram 24.333 casos e 1.711 em dezembro. São os menores valores para o acumulado desde 2013 e para o mês desde 2012.

Governador

Para o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, o fato de mais uma vez os homicídios dolosos registrarem os menores valores da série histórica, não é trivial e precisa ser considerado, como também em outros indicadores. 

“Encerrar 2021 com a maioria dos indicadores estratégicos em queda comprova que estamos no caminho certo e que os investimentos na segurança pública foram essenciais, disse.

Os dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) são referentes aos registros de ocorrência realizados nas delegacias de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro no mês de dezembro.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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