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Ipem-SP dá dicas sobre compras para o Dia das Crianças

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O Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP) encontrou irregularidades em diversos brinquedos que estavam sendo vendidos no comércio da capital e do interior.

Na Operação Dia das Crianças, realizada na semana passada, o Ipem constatou falhas como falta do selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), ausência de informações como o endereço do fabricante e até falta de aviso de atenção pelo brinquedo conter objetos metálicos que poderiam trazer risco para a saúde da criança. O selo do Inmetro comprova que o produto foi submetido a ensaios e aprovado e é um objeto seguro.

“As equipes de fiscalização verificaram brinquedos, bicicletas, berços, carrinhos para crianças e cadeiras de alimentação com a finalidade de detectar a presença do selo do Inmetro nos itens comercializados, a principal garantia que o produto está de acordo com as normas de segurança. Neste ano, os erros foram encontrados em brinquedos”, disse o superintendente do Ipem-SP, Ricardo Camargo.

A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 7 de outubro na capital paulista e nas cidades de Campinas, Marília, Paulínia, Pereira Barreto, Piracicaba, Pirajuí, Taubaté, Valinhos e Vinhedo.

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Durante a fiscalização, o Ipem observou 23.789 produtos e verificou irregularidades em 4.222. A fiscalização ocorreu em 194 lojas de pequeno, médio e grande porte, das quais 29 foram autuadas por problemas. Os estabelecimentos e fabricantes que foram flagrados com produtos irregulares têm prazo de dez dias úteis para apresentar defesa ao Ipem.

Dicas

O Ipem-SP recomenda aos pais e responsáveis que tomem cuidado ao comprar presentes para os filhos no Dia das Crianças. Uma das dicas do Ipem é verificar se o brinquedo contém o selo do Inmetro e a indicação de idade, considerando sempre a faixa etária, o interesse e o nível de habilidade da criança. O instituto também recomenda evitar a compra de produtos no comércio informal, já que estes não têm garantia de procedência, nem apresenta condições mínimas e testadas de segurança.

Caso os pais tenham filhos em idades diferentes, o instituto pede atenção redobrada, especialmente para as crianças menores de 3 anos que tenham contato com brinquedos dos irmãos mais velhos. Além disso, existem produtos que contêm partes cortantes ou muito pequenas, que podem se desprender e ser ingeridas ou inaladas, causando sufocamento.

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Outra orientação é com as embalagens e sacos plásticos que acompanham o produto: os pais ou responsáveis devem retirar as embalagens e sacos plásticos para evitar acidentes com grampos ou até risco de sufocamento. Outra dica importante é que as instruções de uso devem ser lidas e repassadas para as crianças.

No caso de brinquedos da moda, como o Pop It Fidget Toys, o Ipem lembra que, além do selo, é preciso atentar que estes são contraindicados para menores de 6 anos. A cauda de sereia, por exemplo, deve ser usada somente em locais nos quais a criança consiga se manter de pé, com segurança, e sempre sob a supervisão de algum adulto ou responsável.

Caso o consumidor encontre irregularidades ou tenha dúvidas sobre brinquedos ou outros produtos, pode entrar em contato com a Ouvidoria do Ipem-SP pelo telefone 0800-0130 22, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, ou enviar e-mail para ouvidoria@ipem.sp.gov.br.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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