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Iphan já concluiu 70 projetos de restauração, afirma presidente
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Dedicado a preservar o patrimônio cultural brasileiro, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional protege também formas de expressão e aspectos da cultura popular que formam a identidade brasileira, foi o que explicou hoje (29) Larissa Peixoto, presidente do instituto, em entrevista ao programa A Voz do Brasil.
Com mais de 26 mil sítios arqueológicos cadastrados, 1,2 mil bens individuais – entre igrejas, prédios, pontes e outros tipos de edificações -, 250 conjuntos urbanos e 52 bens imateriais, o instituto trabalha políticas públicas de preservação e incentivo à cultura.
“O nosso papel é promover, em conjunto com toda a sociedade, a preservação desses bens para salvaguardá-los para os nossos futuros cidadãos”, disse.
Larissa explicou que qualquer pessoa pode fazer a petição inicial para que um bem ou patrimônio seja reconhecido e tutelado pelo Iphan por meio do portal da instituição.
“Temos órgãos de proteção nos estados e municípios. Em alguns casos, o bem tem deferimento para tombamento nacional. O parecer vai para o conselho consultivo do Iphan, formado por grandes especialistas, e, por fim, chancelam o tombamento. A partir daí, o bem fica sobre o tombamento do Iphan e passa a ser fiscalizado.”
O Iphan entregou, desde 2019, 70 projetos de restauração cujos investimentos foram de cerca de R$ 290 milhões. Outras 76 empreitadas estão em curso, e tiveram mais de R$ 390 milhões empregados pelo governo federal.
Assista na íntegra:
Edição: Pedro Ivo de Oliveira


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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