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Já dura mais de 40 horas ação de bombeiros em incêndio no centro de SP

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Já dura mais de 40 horas o trabalho do Corpo de Bombeiros no combate ao incêndio que teve início em um prédio na Rua Barão de Duprat, na região da Rua 25 de março, no centro de São Paulo. Algumas ruas do entorno, na área conhecida pelo intenso comércio de rua, seguem bloqueadas. No local, funcionam cerca de 4,2 mil lojas e circulam por dia entre 150 mil e 300 mil pessoas, a depender da época do ano. Vinte viaturas e 55 homens atuam no local. A Defesa Civil Municipal avalia os riscos de desabamento.

O fogo começou no térreo do edifício de dez andares e atingiu outros imóveis. Duas lojas e parte do prédio da Paróquia Ortodoxa Antioquina da Anunciação a Nossa Senhora foram destruídos. Ela é a primeira igreja ortodoxa no Brasil e data de 1904.

“Nós estávamos atuando nesses pequenos focos de incêndio porque, eventualmente, podem ir aumentando e ter a reignição que é isso que a gente está tentando evitar, mas é natural que tenha um pouquinho de chama”, explicou André Elias, porta-voz do Corpo de Bombeiros. A reignição é o retorno de um incêndio já combatido, devido a brasas e focos escondidos. O material que estava dentro do prédio é tecido, papelão, plástico, papel, que continua queimando, fazendo com que ainda haja “muita carga de incêndio”.

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Estão bloqueadas, além da Rua Barão de Duprat, as vias 25 de março, Cavalheiro Basílio Jafet, Comendador Abdo Schahin e a Comendador Afonso Kherlakian. “É temporário. A orientação é para que as pessoas evitem a região. Nós liberaremos assim que possível, assim que tivermos condições de oferecer segurança. O Corpo de Bombeiros sabe da responsabilidade em se fechar uma rua dessa, então não é o nosso objetivo prejudicar ninguém, mas sim garantir a segurança.”, explicou Elias.

Apuração

A Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo da Capital enviou ofício ao Corpo de Bombeiros para que seja informada a situação dos imóveis atingidos pelo incêndio. O promotor Roberto Luís de Oliveira Pimentel quer saber sobre a eventual existência de processo de fiscalização junto às edificações e elas tinham Auto de Vistoria ou Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiros.

Pimentel questiona ainda “se há medidas para intensificar ações de fiscalização ou um planejamento nesse sentido especificamente para a área em questão, tendo em vista que a Rua 25 de Março e suas imediações possuem inúmeros comércios populares e, portanto, o desempenho de atividades com uso de materiais inflamáveis”. O questionamento leva em conta outros dois incêndios na área, um em 2018 e outro já em 2022.

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*Com informações da TV Brasil

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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