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Jequitibá-rosa milenar é destaque em parque do Rio de Janeiro

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O Parque Estadual dos Três Picos, no Rio de Janeiro, abriga uma árvore incomum: o jequitibá-rosa com idade calculada em mais de mil anos. Conhecida popularmente como gigante da floresta, está localizada em uma área de mais de 65 mil hectares que se espalha em partes dos municípios de Teresópolis, Guapimirim, Nova Friburgo, Cachoeiras de Macacu e Silva Jardim.

Com cerca de 40 metros de altura, 6 metros de diâmetro e 19 metros de circunferência na base, a árvore faz jus ao apelido. Para chegar até ela, o visitante precisa passar pela Trilha do Jequitibá-rosa, com distância de 840 metros. Embora considerada com dificuldade técnica fácil, há quem discorde após a caminhada de uma hora.

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Cachoeiras de Macacu (RJ), 28/03/2023 - Pássaro Gibão-de-Couro(Hirundinea ferruginea), na trilha Interpretativa do Jequitibá, no Parque Estadual dos Três Picos, Região Serrana do Rio de Janeiro. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasill Cachoeiras de Macacu (RJ), 28/03/2023 - Pássaro Gibão-de-Couro(Hirundinea ferruginea), na trilha Interpretativa do Jequitibá, no Parque Estadual dos Três Picos, Região Serrana do Rio de Janeiro. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasill

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Localizado em uma das partes da Mata Atlântica, o Três Picos é o maior parque estadual do Rio de Janeiro. Além do jequitibá, o visitante pode encontrar muitas nascentes e rios, cachoeiras, encostas e cumes de montanhas. Entre os principais atrativos estão o Mirante do Capacete, a Caixa de Fósforos, o Pico Menor, a Cabeça do Dragão e o Bosque da Preguiça.

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O gerente do parque, Alexandre Donato, disse que no município de Cachoeiras de Macacu, onde se localiza a sede do Parque dos Três Picos, está a maior porção de Mata Atlântica. Segundo Donato, há registros de onça parda, bichos-preguiça, tatus, capivara e jaguatirica. A anta, que foi considerada em extinção, foi reintroduzida ao ambiente.

O gerente de projetos da Fundação Boticário e líder do Movimento Viva Água Baía de Guanabara, Thiago Valente, destacou o retorno do ICMS ecológico, recebido pelos municípios que preservam áreas de diversidade ambiental, como uma ferramenta que ajuda na conservação do local.

“O Brasil tem uma legislação muito interessante em que o município recebe, o que a gente chama de ICMS ecológico. Ele tendo áreas protegidas e implementando gera uma receita. O município recebe recursos porque é um uso, que eles não podem fazer, seria quase como uma moeda de troca”, informou.

*A repórter e a fotógrafa viajaram a convite da Fundação Boticário

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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