Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Jornalista da TV Brasil agredido em condomínio recebe alta de hospital

Publicados

BRASIL


O produtor da TV Brasil Wahby Khalil, agredido no condomínio onde mora no bairro de Águas Claras, em Brasília, deixou o hospital hoje (22), pouco depois das 14h. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Lúcia, onde foi submetido a uma cirurgia odontológica, após ser agredido com soco no rosto, cair e bater com a cabeça no chão.

Wahby Kahlil falou à Agência Brasil sobre a agressão. “Eu tive como sequela uma hemorragia na cabeça e passei por uma cirurgia na boca para tratar de quebra dos dentes superiores e de deslocamento facial. A questão da hemorragia na cabeça ainda é algo muito sensível, estarei sendo acompanhado pela junta médica e continuarei tendo que fazer exames”.

Khalil foi agredido por um morador do condomínio após uma discussão na academia do prédio na última quinta-feira (17). O agressor, professor de educação física e instrutor de artes marciais Henrique Paulo Sampaio Campos, de 49 anos, discutiu com a vítima sobre um saco de pancada instalado na academia do condomínio.

Leia Também:  Festival Madureira abre, no Rio, mês da Consciência Negra

“Neste momento estou mais preocupado com minha saúde e integridade, mais do que qualquer coisa, preciso cuidar ainda da minha saúde, uma vez que preciso de acompanhamento”, afirmou o jornalista.

O jornalista, que é síndico do prédio, tinha ido ao local informar que o saco de pancada deveria ser retirado porque estava provocando rachaduras no teto. Durante a discussão, Henrique deu um soco no jornalista. TO fato foi registrado pela câmera de segurança da academia do condomínio.

O agressor, que não havia sido localizado desde o dia da discussão, se apresentou na 21ª Delegacia de Polícia, acompanhado de um advogado, mas permaneceu em silêncio e disse que só se manifestará em juízo.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Chuvas intensas não dão trégua no Rio Grande do Sul

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Marinha envia hoje hospital de campanha flutuante a São Sebastião

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA