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Jovem é apreendido após jogar bomba em escola no interior paulista

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Um adolescente de 17 anos foi apreendido na manhã desta segunda-feira (13), após lançar uma bomba caseira em uma escola de Monte Mor, no interior de São Paulo. O ataque foi na Escola Estadual Professor Antonio Sproesser, onde também funciona, de forma compartilhada, a Escola Municipal Vista Alegre.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o jovem foi apreendido após arremessar uma bomba caseira pela janela da unidade escolar.

“A bomba chegou a explodir no vaso sanitário, mas não houve feridos. Com ele, foi apreendida uma machadinha e na casa dele, uma arma de airsoft e material alusivo ao nazismo. O computador do menor também foi apreendido para perícia. O veículo usado no crime foi localizado por policiais militares na rua Barciliano. A escola foi periciada, e o caso está sendo registrado na Delegacia de Monte Mor, onde será investigado. O policiamento no entorno do estabelecimento de ensino foi intensificado”, informou a SSP, em nota enviada à imprensa.

A prefeitura de Monte Mor lamentou o ataque à escola caso e informou que foi um fato isolado. “O indivíduo que efetuou o ataque foi apreendido pela Guarda Civil Municipal de Monte Mor e se encontra no momento à disposição da Polícia Judiciária”, diz nota da prefeitura, descartando a ocorrência de ataques a outras escolas. Segundo a prefeitura, a segurança está sendo reforçada nas demais escolas municipais de Monte Mor.

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A Secretaria de Educação de Monte Mor disponibilizou atendimento psicológico para alunos e familiares, professores e funcionários da unidade de ensino atacada. De acordo com a pasta, o serviço psicológico será prestado por profissionais da equipe da Secretaria de Educação a partir desta terça-feira (14).

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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