Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Light alerta para perigo de soltar balões durante festas juninas

Publicados

BRASIL

A soltura de balões, que é crime previsto no Código Penal, já deixou 6.162 clientes da distribuidora Light sem energia elétrica de janeiro até a primeira semana de junho deste ano, em três ocorrências de balões em suas linhas de transmissão e distribuição. A empresa alertou hoje (23) que os cuidados com a rede elétrica precisam ser redobrados no período das festas juninas.

No Dia de São João, a ser comemorado nesta sexta-feira ((24), o costume de soltar balões é ainda mais comum, o que acarreta grandes preocupações para os setores de distribuição e transmissão de energia, pois o contato desses artefatos com a fiação elétrica causa interrupção no fornecimento de energia, além de provocar incêndios e colocar em risco a vida das pessoas.

Em 2021, ocorreram 12 casos envolvendo balões no sistema de transmissão de energia elétrica da empresa, identificados principalmente nos bairros do Jardim Botânico, na zona sul; e Jacarepaguá e Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste; além de diversas áreas na zona norte da cidade do Rio de Janeiro.

Esses episódios afetaram o fornecimento de energia para mais de 100 mil clientes.

Leia Também:  Mega-Sena acumula e próximo prêmio é estimado em R$ 9 milhões

Casos comuns

Segundo a Light, os casos registrados na rede de distribuição da companhia, que leva a energia até os consumidores residenciais, são mais comuns do que se imagina. No ano passado, foram 15 registros de balões na área de concessão da Light, além de 1.813 ocorrências causadas por outros objetos em contato com a rede, como pipas, tênis e bolas.

A Light registrou também várias quedas de balões nas redes ou nas proximidades, que só não causaram interrupções no fornecimento de energia porque os objetos foram retirados, em operações complexas, por profissionais capacitados para o serviço. As equipes atuam com equipamentos de segurança, ferramentas corretas e têm autorização para acessar o sistema com linhas energizadas.

Em geral, os balões têm armações de metal ou transportam estruturas também conhecidas como cangalhas que, ao entrar em contato com a rede elétrica, resultam em falta de energia e danos a equipamentos.

A Light pede que os clientes, ao perceberem qualquer anormalidade com balões na rede elétrica, avisem imediatamente a companhia pelo Disque-Light (0800 021 0196). Para denunciar pessoas que soltam, fabricam, vendem ou transportam balões, o telefone a ser acionado é o (21) 2253-1177, do Disque-Denúncia.

Leia Também:  Plataforma amplia indicadores de segurança pública

Cuidados

Para garantir a segurança durante o período dos festejos juninos, a empresa recomenda que se redobrem os cuidados com a rede elétrica. Para que as famílias aproveitem as festas de rua com segurança, a recomendação é que a organização do evento seja feita sem qualquer tipo de improviso na rede de energia.

É preciso evitar o uso de bandeirinhas metálicas; usar apenas barbante comum ou fitilho plástico para prender a decoração, não colocar enfeites na rede elétrica, em postes ou em qualquer equipamento da empresa; não soltar fogos de artifício perto da rede elétrica; manter distância de fios partidos ou caídos e avisar imediatamente a companhia em caso de incidentes pelo telefone 0800 021 0196.

Outra dica é não fazer ligações irregulares na rede elétrica, o que, na verdade, é furto de energia e, além de sobrecarregar o sistema, representa risco de acidentes graves e constitui crime previsto no Código Penal Brasileiro. Além disso, fios emendados ou desencapados aumentam o risco de curto-circuito, alerta a companhia.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Plataforma amplia indicadores de segurança pública

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Empregados dos Correios desistem de greve na véspera da Black Friday

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA