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Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo funcionará domingo a partir das 14h

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A Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo funcionará no domingo (27) a partir das 14h. A medida permitirá a realização de testes do novo sistema de Sinalização e Controle de Trens (CBTC). Para atender os passageiros da Linha 1-Azul entre 4h40 e 14h, o Metrô disponibilizará gratuitamente ônibus que percorrerão o trecho entre Jabaquara e Tucuruvi em ambos os sentidos.  

O sistema de sinalização foi instalado na Linha 1-Azul e agora passa por testes que vão permitir a troca definitiva dos sistemas e controle de trens. 

Com o funcionamento, será possível melhorar a circulação e a regularidade dos trens, diminuindo de forma segura a distância entre as composições e reduzindo o intervalo entre elas, graças à circulação de mais composições simultaneamente. Esse sistema já foi implantado na Linha 2-Verde e vem sendo colocado também na 3-Vermelha. A Linha 15-Prata já foi construída com essa tecnologia.  

Carnaval 

Durante os dias de carnaval, o Metrô de São Paulo vai monitorar  a circulação de passageiros entre sábado, dia 26, e a quarta-feira, 2 de março, informou hoje (25) a Companhia do Metropolitano de São Paulo, responsável pela operação das Linhas 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi), 2-Verde (Vila Prudente-Vila Madalena), 3-Vermelha (Corinthians-Itaquera- Palmeiras-Barra Funda) e o Monotrilho da Linha 15-Prata (Vila Prudente-Jardim Colonial), somando 71,5 km de extensão e 63 estações.

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Segundo a companhia, se necessário, ela irá colocar mais trens que o previsto em programação para atender pessoas que se deslocarão aos terminais rodoviários do Tietê, Jabaquara e Barra Funda ou mesmo em passeios pela capital paulista. Para aumentar com rapidez a oferta de viagens, o Metrô deixará trens em condições operacionais nos pátios Jabaquara (Linha 1-Azul), Tamanduateí (Linha 2-Verde), Itaquera (Linha 3-Vermelha) e 15- Prata (Oratório).  

Na segunda (28) e terça-feira (1º de março) não há previsão de mudanças no funcionamento das estações e as linhas 1-Azul e 3- Vermelha, que concentram a maioria dos passageiros que circulam pelo sistema, terão intervalo médio entre trens (nos horários de pico da manhã e da tarde) de aproximadamente quatro minutos. Na quarta-feira (2), com exceção da estação Jardim Colonial, na Linha 15- Prata, todas as estações abrirão às 4h40.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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