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Meio Ambiente e sanidade são temas do 3º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso
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A Acrismat realizará no dia 01 de dezembro, mais uma edição do Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso. Este ano, o evento que está em sua terceira edição, abordará temas relacionados às áreas de sanidade animal e questões ambientais da suinocultura. O simpósio contará com apoio da Agroceres, da Embrapa, do Governo Federal, do Indea-MT e da Núttria, e será realizado no auditório do edifício Cloves Vettorato, na sede da associação.
Na área de sanidade as palestras abordarão temas como; o uso racional de antimicrobianos na suinocultura tecnificada com o palestrante e médico veterinário Carlos Carrijo, doenças de controle oficial em suínos e sua interface com asselvajados com a palestrante e fiscal estadual de Defesa Agropecuária do Indea-MT Dainella Schettino, e sanidade suína: uma visão de mercado com o palestrante Jurandi Soares Machado.
No painel ambiental os temas serão; critérios técnicos para o licenciamento ambiental da suinocultura com o pesquisador da Embrapa Rodrigo Nicoloso, ESG na prática com a palestrante Jacqueline Lubaski e Nanotecnologia a partir de resíduos com o professor da UFMT, Ailton José Terezo.
O presidente da Acrismat, Frederico Tannure Filho, destaca a importância do simpósio para o desenvolvimento da suinocultura no estado, e para trazer informações atualizadas aos produtores e profissionais que trabalham com a suinocultura.
“Pelo terceiro ano consecutivo a associação se propõe a realizar o evento, que é gratuito, e tem objetivo de trazer novidades que podem ajudar no desenvolvimento da suinocultura em nosso estado. Vamos ter na programação palestras com pessoas que são referência no segmento e que podem contribuir para o crescimento da atividade aqui em Mato Grosso”, pontua.
As inscrições podem ser feitas pelo link https://encurtador.com.br/kowT9
Programação
13h Cerimônia de Abertura:
Painel Sanidade
13h30 – Abertura do Painel Sanidade:
13h40 – Palestra: “Uso racional de antimicrobianos na suinocultura tecnificada”
14h00 – Palestra: “Doenças de controle oficial em suínos e sua interface com asselvajados”
14h20 – Palestra: “Sanidade suína: Uma visão de mercado”
14h40 – Mesa redonda
15h10 – Coffee break e Networking
Painel ambiental
15h30 Abertura do Painel Ambiental:
15:40h – Palestra: “Critérios técnicos para o licenciamento ambiental da suinocultura”
16h00 – Palestra: “ESG na prática”
16h20 – Palestra: “Nanotecnologia a partir de resíduos”
16h40 – Mesa redonda
17h10 – Encerramento.
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.