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Messi critica polícia em Brasil x Argentina: “Poderia ocorrer uma desgraça”

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Capitão da Argentina, Messi não hesitou em liderar sua equipe a deixar o gramado do Maracanã diante da confusão que acontecia na arquibancada entre torcedores argentinos e do Brasil. Após a vitória por 1 a 0 de sua equipe, o craque comentou sobre o episódio e lamentou a postura da polícia militar do Rio de Janeiro para conter a briga.

– Vimos como estavam batendo nas pessoas. Vimos já como reprimiram na final da Libertadores, batendo com os cassetetes. Havia jogadores que tinham familiares ali. Pensamos em todos, claro. Nas famílias que não sabem o que estava acontecendo, e um jogo chegar a esse ponto, fica secundário – comentou Messi.

O camisa 10 reiterou que a seleção argentina não cogitou se retirar da partida. A saída de campo foi apenas uma tentativa para acalmar os ânimos.

– Era mais uma maneira de que se tranquilize um pouco. Daqui de baixo (do campo) não podíamos fazer muito. Víamos estavam batendo nas pessoas, como empurravam para trás – disse Messi.

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“Podia acontecer uma desgraça. Por isso decidimos ir para dentro, perguntar como estavam os familiares, as pessoas que estavam aí, averiguar um pouco tudo, e depois saímos”, declarou.
Pouco depois, o argentino também usou as redes sociais para se manifestar sobre o episódio e voltou a condenar a repressão policial.

–Essa equipe segue fazendo história. Grande vitória no Maracanã, ainda que fique marcada pela repressão aos argentinos uma vez mais no Brasil. Isso não se pode tolerar, é uma loucura que tem que terminar já!! – escreveu Messi.

Substituído aos 33 minutos do segundo tempo, Messi teve atuação discreta, mas fez questão de comemorar bastante o resultado no gramado do Maracanã. A partida pode ter sido sua última no estádio.

– Esse grupo segue conseguindo coisas históricas. Uma vez mais. Poder ganhar aqui contra o Brasil, da maneira como são fortes mandante na história, é espetacular. E recuperar da derrota para Uruguai. Estávamos precisando – avaliou Messi, na entrevista após a partida.

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A Argentina chegou aos 15 pontos e encerra 2023 na liderança das eliminatórias após as seis primeiras rodadas. Sem calendário com o Inter Miami, Messi volta a jogar agora apenas em março, no início da próxima temporada da MLS.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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