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Ministério vai atualizar Mapa do Turismo

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O Ministério do Turismo abriu o Mapa do Turismo para envio de informações pelos municípios. O mapa é um sistema com dados sobre o setor do turismo no Brasil, utilizado para subsidiar a tomada de decisões e a adoção de políticas públicas nas esferas federal, estaduais e municipais.

As prefeituras têm até o dia 25 de fevereiro para enviar as informações. O novo mapa será lançado no dia 28 de março. A última atualização, em 2019, contou com 3.694 cidades e 333 regiões turísticas.

A prefeitura que desejar fazer parte deve solicitar a senha juntamente aos órgãos estaduais de turismo, como as secretarias dos governos estaduais responsáveis por essas áreas. As informações devem ser encaminhadas por meio do site específico do Mapa do Turismo.

A solicitação do ministério é que as prefeituras revisem as informações já constantes no sistema e que incluam novos dados, caso julguem necessário. Quanto mais detalhes sobre as atividades turísticas em cada local, mais condições os entes públicos terão para avaliar o setor e pensar políticas públicas.

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Entre as informações a serem apresentadas estão número de meios de hospedagem, empregos, quantidade estimada de visitantes e arrecadação de impostos com hospedagens.

As informações devem ser validadas pelos órgãos estaduais de turismo. Esses entes também servem como interlocutores para esclarecer as prefeituras sobre os requisitos e regras para participar da atualização do sistema.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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