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Ministro da Defesa visita local da queda de helicóptero da Marinha
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O ministro da Defesa, José Mucio, visitou, na manhã desta quarta-feira (9), o Forte Santa Bárbara, centro de treinamento das Forças Armadas, na região de Formosa (GO), para acompanhar o início da investigação das causas e circunstâncias da queda do helicóptero da Marinha Brasil, na tarde desta terça-feira.
O acidente com a aeronave modelo UH-15 Super Cougar, do 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, ocorreu durante treinamento militar com 14 tripulantes. Dois fuzileiros navais faleceram durante a operação: o sargento Luís Fernando Tavares Augusto, lotado no Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais, e Renan Guedes Moura, que servia na Base de Fuzileiros Navais da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro.
O ministro José Mucio foi acompanhado pelo comandante da Marinha, almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen. Nas instalações de saúde do local de treinamento dos militares, Múcio encontrou com alguns sobreviventes. “Vim cumprimentar a todos. Estou feliz por estarem vivos. [Quero] agradecer pelo emprenho, a dedicação ao país e lamentar pelas perdas de dois companheiros”.
Aos jornalistas, o ministro destacou que este foi o pior acidente em treinamento de militares, desde 1988. “Como esse, nós nunca tivemos esse tipo de acidente. Todos os outros foram superados, todos os defeitos foram tirados. Mas, esse [acidente] mesmo vai nos dar respostas para que não aconteçam outros. Infelizmente esse foi o pior acidente de todos desde 1988”.
José Mucio ainda se solidarizou com os sobreviventes. “Vendo os destroços [da aeronave], você não acredita que tenha saído gente viva dali. É uma coisa impressionante. Houve uma explosão e dois perderam a vida, de maneira que lamentamos profundamente”.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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