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Pesca e Aquicultura

Ministro da Pesca, André de Paula, busca “diálogo para o desenvolvimento” em visita a Pernambuco

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Em visita ao Estado de Pernambuco, estado pelo qual é deputado federal já por três mandatos, o Ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, destacou as ações e projetos que pretende desenvolver como forma de fomentar a pesca e a aquicultura no país, como instrumento de desenvolvimento e distribuição de renda.

“A modernização da atividade pesqueira, promovendo, por exemplo, a volta do fornecimento do pescado brasileiro para o mercado europeu – o maior mercado consumidor – é uma das prioridades de nossa administração à frente do ministério. O Brasil está sem fornecer nossos produtos desde 2018. Essa é uma questão que só se resolve na política, mas que enquanto não se resolve, precisa ser revista aqui dentro”, comentou.

Para André de Paula, a atuação internacional do presidente Lula, recoloca o Brasil com uma nova visão para o mundo e traz otimismo para que se consiga reverter esse quadro rapidamente. “Há um conjunto de razões que levaram o Brasil se fechar para o mundo. As posições, por exemplo, em relação ao meio ambiente comprometeram muito a posição. O olhar que tinha uma grande simpatia do mundo por nós passou a ser diferente. E a atividade pesqueira foi um das grande prejudicadas com esse fechamento internacional. Daí nosso otimismo nesse desafio que é o Ministério da Pesca”.

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André também falou sobre o contato que está mantendo com políticos de seu Estado, “sempre buscando o diálogo e o debate de ideias que visem o bem comum”. Entre essas conversas, André de Paula destacou o diálogo com senadores Fernando Dueire, Humberto Costa e Teresa Leitão, além da governadora Raquel Lyra. “Nosso objetivo aqui é o desenvolvimento e nesse sentido tenho conversado com as bases políticas do estado visando uma aproximação das ações do ministério com a população. É esse nosso foco e é a missão que recebemos do presidente Lula”, completou.

Fonte: Nacional

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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