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Ministro diz que investimentos em Defesa estimulam desenvolvimento

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O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, destacou hoje (6) a importância do estímulo à indústria brasileira de Defesa não só para inibir potenciais agressões contra a soberania nacional, mas também para a geração de empregos e renda.

“Sabemos o quanto a indústria de Defesa é fundamental para a necessária dissuasão de eventuais ameaças e para o desenvolvimento econômico do país”, disse o ministro ao participar, na manhã de hoje (6), da abertura da 7ª Mostra BID – Base Industrial de Defesa do Brasil.

Realizada pela Associação Brasileira de Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), a feira é considerada um dos mais importantes eventos do segmento no país. Este ano, conta com cerca de 90 expositores público e privados, incluindo o próprio Ministério da Defesa e as Forças Armadas (Aeronáutica, Exército e Marinha), reunidos de hoje à quarta-feira (8), no centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

Discursando para executivos, militares e representantes de vários órgãos nacionais e de outros países, Oliveira destacou algumas das iniciativas governamentais para fortalecer a chamada Base Industrial de Defesa (BID) – formada pelas empresas estatais e privadas que participam de uma ou mais etapas de pesquisa, desenvolvimento, produção, distribuição e manutenção de produtos estratégicos para o segmento.

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“Esse expressivo setor econômico é responsável por mais de 4% do Produto Interno Bruto [PIB] nacional, gerando milhares de empregos diretos e indiretos [no país]”, mencionou o ministro, enfatizando que os investimentos na capacitação das Forças Armadas podem fomentar a inovação tecnológica e a atividade econômica.

“A indústria de Defesa no Brasil vem evoluindo a passos largos e se destacando, com expressivos resultados e com elevado potencial de crescimento. Nossos produtos de defesa alcançam qualidade internacional, sendo reconhecidos pela eficiência, custo acessível e tecnologia agregada”, acrescentou Oliveira.

O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, durante a abertura da 7ª Mostra BID Brasil, evento do segmento de defesa e segurança, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, durante a abertura da 7ª Mostra BID Brasil, evento do segmento de defesa e segurança, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, durante a abertura da 7ª Mostra BID Brasil, evento do segmento de defesa e segurança, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. – Marcelo Camargo/Agência Brasil

As declarações do ministro da Defesa foram feitas um dia após o desembargador federal Wilson Alves de Souza, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), suspender, provisoriamente (ou seja, liminarmente), a compra, pelo Exército, de 98 blindados italianos. A negociação, conforme mencionado na decisão judicial, poderia ultrapassar os R$ 5 bilhões.

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Ainda durante a abertura da 7ª BID Brasil, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Cesar Alvim, afirmou que as duas pastas vêm procurando atuar conjuntamente para que a capacitação das Forças Armadas impulsione o país a buscar autonomia tecnológica.

“Construímos uma agenda comum de ciência, tecnologia e inovação que só se materializou em 2021, quando fomos a campo e os investimentos voltaram a irrigar as demandas em Defesa. É o que gostaríamos? Ainda estamos longe do ideal, mas começamos. E temos que transformar isso em um processo de longo prazo, em uma ação de Estado”, defendeu Alvim, afirmando ter conversado sobre essas ações com os próprios comandantes das três Forças.

“Temos acompanhado de perto, nas três Forças, diversas iniciativas que valorizam a engenharia brasileira, sempre articuladas com o setor empresarial brasileiro. Isso se chama soberania tecnológica.”

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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