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Moradores do Rio fazem protestos contra falta de energia

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A interrupção do fornecimento de energia em vários municípios do estado do Rio de Janeiro no último fim de semana, depois de um temporal, provocou protestos de moradores. Segundo a concessionária de energia Enel, responsável pelo abastecimento de eletricidade em 63 cidades fluminenses, o problema foi causado por ventos e descargas atmosféricas. 

De acordo com a Enel, isso provocou “danos severos” à rede em diversos municípios do estado do Rio de Janeiro, na noite de sábado (18). A falta de energia afetou residências nesses locais por diversas horas. Em Saquarema, na Região dos Lagos, por exemplo, foram mais de oito horas sem luz. 

Em outros locais, o fornecimento de energia ainda não tinha sido restabelecido até a manhã desta terça-feira, fato que mobilizou a população afetada. Nesta terça-feira (21), manifestantes bloquearam parcialmente um trecho da BR-040, em Petrópolis, na Região Serrana. No município serrano, segundo a prefeitura, na segunda-feira (20) ainda havia 12 mil imóveis sem energia. 

Na segunda-feira, moradores de São Gonçalo, na região metropolitana, já haviam feito protestos em diversos bairros da cidade, inclusive em rodovias como a RJ-104, a RJ-106 e a BR-101. A prefeitura entrou com uma ação na Justiça contra a concessionária. 

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Em Maricá, também houve protestos na RJ-106. Em Niterói, cidade vizinha, a Procuradoria do Município também recorreu à Justiça na segunda-feira para restabelecimento de energia nas 31 mil residências que ainda estavam sem energia. 

Por meio de nota, a Enel informou que, na manhã desta terça-feira, “97% dos clientes afetados pela intensa tempestade registrada na noite de sábado (18/11) na área de concessão da empresa tiveram o serviço normalizado”.  

Em Niterói e São Gonçalo, cidades mais atingidas de acordo com a concessionária, houve um reforço de equipes para tentar acelerar a normalização do fornecimento nos imóveis restantes. 

“A Enel esclarece que os atendimentos em curso no dia de hoje são localizados e muitas vezes complexos, porque demandam a reconstrução da rede, exigindo horas de serviço em cada local. Como as emergências em atendimento nesta manhã estão espalhadas em diferentes pontos específicos, o restabelecimento do serviço ocorre de forma gradativa, apesar de todo o adicional de técnicos atuando nas ruas”, diz a nota. 

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Light 

A concessionária Light, que abastece a capital e outros mais de 20 municípios do estado, também informou que as chuvas do fim de semana afetaram o fornecimento de energia em diversos pontos de sua área de concessão.  

Na quinta-feira passada (16), moradores da Rocinha, comunidade da zona sul da cidade do Rio de Janeiro, haviam fechado a autoestrada Lagoa-Barra, que liga a zona sul à Barra da Tijuca, devido à falta de energia.  

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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