BRASIL
Morre Germano Gerdau, empresário e acionista do grupo siderúrgico Gerdau
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Empresário e um dos acionistas do grupo que leva o nome de sua família Germano Gerdau Johannpeter, 91, faleceu ontem, 8, no Rio de Janeiro. De acordo com comunicado, Germano morreu por causas naturais. O empresário deixa duas filhas, Fernanda e Germana, além de seis netos.
Junto com seus irmãos Jorge, Klaus e Frederico, Germano formou a quarta geração que comandou o grupo siderúrgico Gerdau. “Juntamente com seus irmãos, fez parte da geração que transformou, não apenas a Gerdau, mas a indústria brasileira do aço, construindo a centenária multinacional brasileira que hoje atua em nove países”, diz nota.
O comunicado lembra que o empresário tinha senso de humor e inteligência marcantes, assim como era um exímio contador de histórias, muitas delas registradas no seu livro Memórias de Aço. Sua atitude sempre otimista, ressalta a nota, foi fundamental para superar as dificuldades que se apresentaram ao longo da história e crescimento da Gerdau.
“Os irmãos Klaus, Jorge e Frederico reconhecem e agradecem imensamente a capacidade do Germano de conduzir de forma harmônica a relação entre os familiares. Ele foi decisivo no sucesso da companhia por essa capacidade conciliadora, além de ter sido líder absoluto e incondicional na área comercial da empresa”, conclui a nota.
O grupo Gerdau é comandado desde 2018 por um profissional fora da família, e está na quinta geração.


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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