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Morre maestro e compositor de trilhas sonoras Remo Usai

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O maestro Antonio Remo Usai morreu ontem (9) aos 93 anos, no Rio de Janeiro. Compositor pioneiro na produção de trilhas sonoras para o cinema brasileiro, ele assinou dezenas de longas-metragens entre as décadas de 1950 e 1980, incluindo filmes consagrados, como Assalto ao Trem Pagador (1962) e Mandacaru Vermelho (1961).

Entre seus trabalhos de maior destaque está O Caso Cláudia (1979), que ganhou o prêmio de melhor trilha sonora no Festival de Cinema Brasileiro de 1979. Os mais de 60 filmes em que trabalhou também incluem títulos dos Trapalhões, documentários e a animação As aventuras da Turma da Mônica (1982).

Sua contribuição ao cinema nacional foi reconhecida com um troféu honorário na décima edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, da Academia Brasileira de Cinema. Remo Usai também era acadêmico Honoris Causa da Academia Brasileira de Belas Artes.

A morte foi informada sem mais detalhes pela família do maestro nas redes sociais. Em seu perfil no Instagram, a neta e também compositora Claudia Usai postou uma foto em homenagem ao avô e se despediu: “Vô, você foi o cara. Sentirei muita saudade…”

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Usai nasceu no Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1928. O velório acontece hoje na Capela 5 do Cemitério da Penitência, entre 12h30 e 15h, na capital fluminense.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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