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Mostra de filmes nacionais celebra 200 anos da independência

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Para celebrar o bicentenário da Independência da República, a ser comemorado no dia 7 de setembro, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo promove mostra gratuita de cinema em formato híbrido. A mostra 200 Anos da Independência em 200 Filmes acontece do dia 2 a 30 de junho.

Serão apresentados 200 filmes nacionais, sendo 100 deles curtas e, o restante, longas. Segundo a secretaria, o festival vai incluir diversos períodos e movimentos do cinema nacional, como as chanchadas, o Cinema Novo, a Boca do Lixo e o Cinema de Retomada, além da produção atual. “Nada mais significativo do que apresentar ao público, dentro da comemoração do Bicentenário, uma mostra retrospectiva que refaz a trajetória do nosso cinema, com clássicos de todos os movimentos, estilos e gêneros”, disse o secretário Sérgio Sá Leitão.

Os filmes online poderão ser vistos gratuitamente na plataforma #CulturaEmCasa. Já os presenciais estarão sendo exibidos no Cine Petra Belas Artes, na Rua da Consolação, na capital paulista, a preços populares. Para o festival, o Petra Belas Artes reservou a sala 4, promovendo quatro sessões diárias.

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Na abertura do festival será apresentado o filme Um Broto Legal, dirigido por Luiz Alberto Pereira, uma cinebiografia da cantora Celly Campello, famosa pelas músicas Banho de Lua e Estúpido Cupido. O filme será exibido no Petra Belas Artes no dia 31 de maio, às 19h.

Entre os destaques da mostra está Ganga Bruta, de Humberto Mauro; Rio, 40 Graus, de Nelson Pereira dos Santos; O Assalto ao Trem Pagador, de Roberto Farias; À Meia-Noite Levarei Sua Alma, de José Mojica Marins; Cabra Marcado Para Morrer, de Eduardo Coutinho, e Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert.

Edição: Graça Adjuto

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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