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Mostra de Teatro de Heliópolis apresenta espetáculos gratuitos

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De hoje (29) até o dia 6 novembro, o Centro Educacional Unificado (CEU) Heliópolis e ruas da comunidade recebem a 4ª Mostra de Teatro de Heliópolis. As atividades, que são gratuitas, também são realizadas na Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho (no Ipiranga).

O evento apresenta artistas e grupos periféricos, atuantes em comunidades populares ou periferias do estado de São Paulo. A programação é formada por 14 sessões teatrais (adultos, infantis e teatro de rua) e duas oficinas de formação. O transporte até o local está incluído no evento.

A mostra é idealizada e organizada pela Companhia de Teatro Heliópolis e pela MUK Produções e tem como objetivo fortalecer, estimular e difundir a criação artística de grupos e artistas atuantes em comunidade populares. Além disso, visa oferecer oportunidades e visibilidade para a cena teatral periférica.

A programação inclui apresentações de grupos e coletivos na sede da Companhia de Teatro Heliópolis, a Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho. Neste sábado, apresentam-se as Filhas da Dita, com Canto das Ditas; amanhã (30), será a vez de TUOV – Teatro Popular União e Olho Vivo, com Bom Retiro Meu Amor. Na quinta (3), a Éssa Compania de Teatro encena o Ensaio Para Dois Perdidos; no dia seguinte, o Núcleo Abre Caminhos mostra Kuami, Caminhos Para Identidade. No dia  5, é a vez de Tô em Outra Cia de Teatro, com Guerra de Papel – Uma Tragédia Urbana; e no dia 6, A Próxima Companhia apresenta Guerra. Todas as sessões serão seguidas por rodas de conversa com a plateia.

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No CEU Heliópolis haverá espetáculos infantis e circenses, como o Grupo Manjarra / Mundu Rodá (29) e Impacto Agasias (31), que também tomam conta de várias ruas do bairro com: Painé Santamaria (29); Terrô e Disgraça (1º); Ciclistas Bonequeiros e Cia. Madeirite Rosa (2); Palhaça Curtiça (4); Cia Pé no Asfalto (5); e Grupo Teatral ApanelA (6).

Mais informações sobre a programação e oficinas podem ser encontradas na internet. O transporte gratuito para todas as sessões estará disponível na Estação Sacomã do Metrô, na saída da rua Bom Pastor. Os horários podem ser consultados nas redes sociais do evento.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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