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Mostra em museu paulistano recria ateliê do modernista Brecheret

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Como parte das comemorações do centenário da Semana de Arte Moderna, o Museu Catavento apresenta a exposição O Ateliê de Brecheret. Aberta no dia 11 deste mês, a mostra ocorre justamente no local em que trabalhou o escultor Victor Brecheret, no Palácio das Indústrias, onde hoje funciona o Museu Catavento.

São 220 metros quadrados de área expositiva, com holografias das esculturas, ferramentas e desenhos do artista. A exposição remonta a história do escultor e reconstitui o espaço em que ele produziu suas obras.

As visitas podem ser de terça-feira a domingo, das 9h às 17h, no piso superior do museu.

O encontro de Brecheret com os modernistas Mário de Andrade, Menotti Del Picchia, Oswald de Andrade e Di Cavalcanti se deu quando os artistas foram visitar o Palácio das Indústrias, ainda na época da construção. Eles foram surpreendidos com a presença de Brecheret, que usava o espaço como ateliê, e ficaram impressionados com as obras do escultor.

Então com 25 anos, Brecheret tinha o estilo que os modernistas buscavam e rompia com a arte acadêmica tradicional. Ele é considerado um dos ícones do modernismo e teve o maior número de obras expostas na Semana de Arte Moderna de 1922. Ele não estava no evento, mas teve 12 esculturas expostas no Teatro Municipal.

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O Monumento às Bandeiras, que fica no entorno do Parque do Ibirapuera, é considerado sua principal obra.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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