BRASIL
Museu do Ipiranga prorroga gratuidade de ingressos
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A gratuidade dos ingressos para acesso ao Novo Museu do Ipiranga, em São Paulo, foi estendida até 6 de dezembro, um mês a mais do que o prazo inicial. Segundo a assessoria de imprensa do museu, os lotes são liberados semanalmente, às 10h de sexta-feira. Para adquirir os ingressos basta entrar na plataforma Sympla, https://bileto.sympla.com.br/event/76521/d/165183 . Após nove anos fechado e celebrando o bicentenário da Independência do Brasil, o Museu do Ipiranga foi reaberto no dia 8 de setembro.
Nele, agora são apresentadas 12 exposições, 11 delas de longa duração (que podem durar entre três ou cinco anos) e uma temporária. As de longa duração foram divididas em dois eixos temáticos: Para Entender a Sociedade e Para Entender o Museu.
Já a exposição de curta duração, denominada Memórias da Independência, ficará em cartaz por quatro meses, mas só será inaugurada em novembro. No total, serão expostos mais de 3,1 mil itens pertencentes ao museu e 562 itens de outras coleções, além de 76 reproduções e fac-símiles. A maior parte dos objetos data dos séculos 19 e 20, mas há itens que remontam ao Brasil colonial.
História do Brasil
No eixo Para Entender a Sociedade, que apresenta o universo do trabalho e a constituição dos espaços domésticos, por exemplo, estarão as exposições Uma História do Brasil, Passados Imaginados, Territórios em Disputa, Mundos do Trabalho, Casas e Coisas e A Cidade Vista de Cima.
Já no eixo Para Entender o Museu, que traz informações sobre a história de construção do edifício e seu ciclo curatorial, estarão as exposições Para Entender o Museu, Coletar: Imagens e Objetos, Catalogar: Moedas e Medalhas, Conservar: Brinquedos e Comunicar: Louças.
O famoso e imenso quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo, também foi restaurado e estará novamente exposto no Salão Nobre do museu. Também há destaque para o grande número de objetos de Santos Dumont, entre eles, um de seus chapéus, e uma imensa maquete que reproduz o edifício monumento.
O novo espaço expositivo incluíra áreas que antes não eram acessíveis ao público, entre elas, salas que antigamente abrigavam a parte administrativa do edifício. Com isso, a área de exposições triplicou, passando de 12 para 49 salas.
Acessibilidade
Além da acessibilidade física, com a inclusão de elevadores e rampas de acesso, todas as exposições foram pensadas para dar condições mais amplas de exploração do acervo pelo público. Para isso, serão dispostos 333 recursos multissensoriais.
Por todo o museu foram instaladas telas táteis, reproduções em metal, dioramas (maquetes tridimensionais), plantas táteis para localização dos visitantes, recursos audiovisuais, dispositivos olfativos, reproduções visuais e táteis e cadernos em Braille, entre outros.
Todas as salas também vão contar com piso podotátil (superfície cuja rugosidade pode ser sentida pelos pés).
Edição: Kleber Sampaio
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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