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Museu fará mostra imersiva sobre Capela Sistina e Michelangelo em SP
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A maior exposição imersiva já realizada no Brasil sobre a Capela Sistina e os afrescos do artista Michelangelo (1475-1564), uma das obras mais famosas da história da arte mundial, chega neste mês de janeiro ao MIS Experience, em São Paulo. A partir do dia 28 de janeiro, o espaço vai apresentar a mostra Michelangelo: O Mestre da Capela Sistina – A Exposição em São Paulo, uma grandiosa experiência imersiva, com projeções no teto e nas paredes do espaço. A atração fica em cartaz até o dia 30 de abril.
Com mil metros quadrados e 14 salas expositivas, a exposição convida o público a entrar na Capela Sistina sem precisar viajar até o Vaticano. A sala que será dedicada à imersão contará com recursos de animação e sonorização para promover um mergulho do visitante nas obras de Michelangelo. Cada grupo de afrescos criado pelo pintor renascentista italiano serão detalhados para o público que visitar a mostra.
A Capela Sistina é uma das capelas do Palácio Apostólico da Cidade do Vaticano, onde está localizada a residência oficial do Papa. Ela fica dentro dos Museus do Vaticano e é considerada uma das maravilhas do Renascimento: sua fama se deve principalmente pela decoração em afrescos, em particular os da abóboda e o da parede atrás do altar com o Juízo Final, que foram pintadas por Michelangelo entre 1508 e 1512 e, depois, entre 1536 e 1541. Na Capela Sistina há também obras de outros grandes artistas como Sandro Botticelli.
Além da reprodução dos afrescos pintados por Michelangelo, a mostra apresenta ainda curiosidades sobre a Capela Sistina, além de uma reprodução do ateliê do artista renascentista, com manuscritos, réplicas de esculturas e desenhos. As réplicas das esculturas, entre elas, a Madonna de Bruges, foram produzidas em Florença, na Itália e homologadas por instituições italianas.
O espaço reserva ainda uma sessão dedicada ao Conclave, a reunião dos cardeais para a escolha de um novo Papa, e uma réplica da chave da Capela Sistina, que foi trazida diretamente do Vaticano. A curadoria é de Luiz Cesar Marques Filho.
Os ingressos para a mostra começaram a ser vendidos desde ontem (5) pelo site. Crianças até sete anos de idade terão entrada gratuita. A entrada também será gratuita às terças-feiras.
Edição: Valéria Aguiar
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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