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Mutirão retira mais de 100 quilos de lixo da orla do Rio de Janeiro

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Um mutirão de limpeza nas praias do Leme, Copacabana, Ipanema e Leblon, na zona sul do Rio recolheu 106 quilos lixo, uma média de 15kg por ponto de apoio espalhados na orla. A ação, que começou às 10h deste sábado, além de manter as praias limpas para o verão, serve para educar e conscientizar frequentadores e turistas sobre o descarte correto dos resíduos. De acordo com a concessionária Orla Rio, que organizou a iniciativa, os objetos mais inusitados coletados serão expostos na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema.

A limpeza de hoje faz parte do projeto de sustentabilidade e reciclagem de resíduos, o Recicla Orla. O presidente da Orla Rio, João Marcello Barreto, disse que o trabalho de conscientização é muito importante e o descarte correto do lixo já vem sendo feito. “Há dois anos, a Orla Rio criou o projeto Recicla Orla, que já conta com 56 pontos de entrega voluntárias espalhados pela orla. Temos o dever de cuidar das nossas praias, especialmente no verão, quando elas se tornam o principal point dos cariocas e turistas que visitam a cidade”, contou.

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O público foi convidado a participar e teve a oportunidade de saber mais sobre a importância do descarte correto de resíduos e como isso contribui para o ecossistema. A ação teve apoio da Secretaria Municipal de Esportes, e participação de escolinhas esportivas.

“Conscientizar a população sobre o descarte correto de resíduos será sempre o melhor caminho. Nosso meio ambiente precisa de todo o cuidado possível para que a nossa e as próximas gerações vivam em um ambiente sustentável”, destacou o secretário municipal de esportes, Guilherme Schleder.

A Orla Rio é responsável por administrar e revitalizar os 309 quiosques e 27 postos de salvamento da orla marítima da cidade. Em 2019, a concessionária passou a realizar programas de Environmental, Social and Corporate Governance (ESG). Um deles é o Recicla Orla, que é um projeto de sustentabilidade de coleta e reciclagem de resíduos sólidos, criado em parceria com a Polen, startup de sustentabilidade. Desde o início do projeto já foram reciclados mais de 609 toneladas de materiais como plásticos, papéis, vidros e metais.

Edição: Claudia Felczak

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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