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Nova Intendente reabre carnaval no Rio de Janeiro

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O carnaval volta a tomar conta do Rio nas noites desta sexta-feira (24) e de sábado (25), em um novo palco oferecido ao público. A Nova Intendente receberá os desfiles das escolas de samba da Série Prata. As 32 escolas desfilam em busca de três vagas na Marquês de Sapucaí em 2024. Subirão para a Série Ouro a campeã da sexta, a campeã do sábado e a segunda mais bem classificada no cômputo geral.

A TV Brasil mostrará pela primeira vez a festa, tradicional passarela dos grupos de acesso, com transmissão ao vivo para todo o país. A dupla Bia Aparecida e Tiago Alves faz apresentação do desfile a partir das 21h30, direto da Nova Intendente, na zona norte da capital fluminense. Comentaristas convidados vão contar a história das agremiações, explicar e comentar os enredos levados à avenida, enquanto a equipe de reportagem entrevistará personagens da folia que defendem as agremiações do grupo de acesso no Rio.

A programação da TV Brasil pode ser acompanhada pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica.

A entrada na Nova Intendente é gratuita, e o público pode levar comida e bebida, com proibição apenas de garrafas de vidro.

As dependências da Nova Intendente contam com arquibancadas, lounges e frisas, ocupadas de acordo com a ordem de chegada. A passarela tem capacidade para receber cerca de 5 mil pessoas.

Interdições

A interdição definitiva ao tráfego na Avenida Ernani Cardoso, local dos desfiles, ocorreu a partir do meio-dia desta sexta-feira (24), no trecho entre a Rua Padre Manso e a Domingos Lopes. A Estrada Intendente Magalhães também foi interditada, nos sentidos Vila Valqueire e Cascadura, segundo informações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio).

Ordem dos desfiles

Com o enredo É Ela… a Maravilhosa Rainha do Samba, do carnavalesco Fran Sérgio, a Unidos de Lucas abre os desfiles da sexta-feira. A segunda a entrar na avenida é a União do Parque Acari, com o enredo Uma Doce Ilusão no Mundo da Imaginação, de André Tabuquine. A Unidos da Vila Santa Tereza apresenta Santa Teresa, Rogai por Nós!, do carnavalesco Caio Araujo. Em seguida, a Raça Rubro-Negra leva à avenida o enredo Raízes de Uma Raça, dos carnavalescos Jorge Knnawer e Rafael Victor. A Acadêmicos da Abolição apresenta o enredo: Bato Tambor, Logo Existo. Luiz Antônio Simas – a Essência e Resistência da Rua, dos carnavalescos Vladimir Oliveira, Raquel Faria, Léo Torres.

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De autoria de Gheorge Giordano, De Maria a Marias é o enredo da Acadêmicos de Jacarepaguá. A escola seguinte é a Acadêmicos do Peixe, que mostrará o enredo Preto de Berço, Espoliação Branca, de Yuri Martins. As Borboletas Encantadas da Bela Oyá, de Marcus Paulo, serão mostradas pela Acadêmicos da Rocinha, enquanto a Unidos do Jacarezinho apresenta Alô Alô, Algodão Doce pra Vocês!, do carnavalesco Flavio Lins, uma reedição de 2002 de um enredo em homenagem a Daniel Azulay.

Caprichosos de Pilares vem com outra reedição, Gosto que Me Enrosco, Caprichosamente Vamos Reviver, do carnavalesco Léo Jesus, que remete ao samba da Portela em 1995. A União de Maricá chega com o enredo Eu Sigo Nordestino, de Renato Figueiredo; e a Leão de Nova Iguaçu apresenta Orlando Orfei – O Circo que Vive em Mim, dos carnavalescos Cahê Rodrigues e Lucas Pinto.

As últimas escolas a se apresentar nesta noite são a Independente da Praça da Bandeira, com o enredo Pindorama, da Utopia das Visões do Paraíso ao Progresso da Terra Brasilis, de Ricardo Paulino; a Rosa de Ouro, com Inhame: A Raiz do Fundamento que Me Faz Feliz! Sou Popo, Sou Ouro, Sou Costa do Marfim no Carnaval do Rio, de Catia Calixto, Felipe Saldanha e Cesar Portela; a Acadêmicos de Santa Cruz, com o enredo Santa É Minha Cruz. É Luz da Preservação. O Meu Canto É Flecha Certeira, para Findar o Pranto da Devastação, de Cid Carvalho; e Acadêmicos do Engenho da Rainha, com O Bem Amado Jorge, de Pauline Abreu e Alexandre Gonçalves

No sábado, a Flor da Mina do Andaraí faz a primeira apresentação, com o enredo Obá Xirê, de Robson Goulart e Paulo 10. A segunda é a Botafogo Samba Clube, que mostrará o enredo Pelos Trilhos da História: Engenho de Dentro de Lutas, Batuques e Glórias, de Marcelo Adnet e Márcio Puluker, seguida pela União do Parque Curicica, com Pedro Scooby – Amante desse Mar de Gente da Curicica!, do carnavalesco Rodrigo Meiners. As escolas seguintes são Renascer de Jacarepaguá, com o enredo O Afro-Brasil Reluzente de Nei Lopes, do carnavalesco Plinio Santos; Sereno de Campo Grande, que contará a história das Três Princesas Turcas no Reino de Pindorama, de autoria de Thiago Avis; Arame de Ricardo, com o enredo Da Baixada para o Brasil, André Ceciliano! Nas Estações do Progresso pela União de um Povo, de Guto Carrilho.

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A Mocidade Unida do Santa Marta desfila com o enredo Cangaceiras – Mulé di Resistência e Coragem, nem o Cangaço Assustou, quando o Sertão Virou Mar, o Morro da Santa Sambou, do carnavalesco Miro Freitas; a Império da Uva apresenta ao público Laroyê, Rainha das Marias, de Amauri Santos; a Acadêmicos do Dendê mostra Cárcere Sagrado, de Mário Bandeira; a União Cruzmaltina, mostra o enredo Rodeia, Rodeia… Rodeia, Meu Pai Santana, Rodeia, de Rodrigo Almeida, e a  Acadêmicos da Diversidade, entra na avenida com Umbanda – Diversidade É Paz, Amor e Caridade!, do carnavalesco Carlos Eduardo.

As cinco últimas escolas a se apresentar sábado na Nova Intendente são a Acadêmicos do Cubango, com o enredo Fruto da África no Brasil de Fé: Candomblé, reedição do enredo de 2005, do carnavalesco Jorge Caribé; a Alegria da Zona Sul, com Dorival Caymmi, O Mar e O Tempo nas Areias de Copacabana, outra reedição, de 2004, de Marco Antônio Falleiros; a Independentes de Olaria, mostrando Merìndílógún – A Fala dos Ancestrais, de Alex Carvalho e Caio Cidrini; a Arrastão de Cascadura, com Sou Caipira Peregrino Pirapora, de Sandro Gomes; e a Unidos de São Cristóvão, com o enredo Águas de Oxalá, de Lane Santana.

*Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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