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Nove terminais de ônibus são bloqueados em São Paulo
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Nove terminais de ônibus da capital paulista foram bloqueados por manifestantes na manhã de hoje (21), de acordo com informações da São Paulo Transporte S/A – SPTrans.
Os bloqueios ocorrem no mesmo dia das eleições para a renovação da diretoria do Sindimotoristas. A SPTrans disse que vai registrar boletim de ocorrência junto à polícia para que as pessoas que estão impedindo o acesso dos passageiros aos terminais sejam responsabilizadas.
“A SPTrans repudia os atos que privam a população de São Paulo de acessar o serviço essencial de transporte público nos terminais João Dias, Mercado, Campo Limpo, Capelinha, Parque D. Pedro II, Pinheiros, Santana, Santo Amaro e Vila Nova Cachoeirinha, sem qualquer aviso prévio aos passageiros”, diz a SPTrans em nota.
A SPTrans está ainda deslocando equipes de campo e guinchos do sistema de transporte municipal para prestar apoio à operação dos terminais da cidade, além de pedir auxílio do policiamento para atuar nestes locais.
O Sindmotoristas afirmou que apesar dos atos de vandalismo no sistema, a eleição do sindicato ocorre normalmente. “A eleição para a renovação da diretoria do sindicato, coordenada pela Comissão Eleitoral e ratificada pela 52ª Vara do Trabalho de São Paulo, segue normalmente, sem intercorrências nos locais de votação. Não há nenhum impedimento aos trabalhadores e trabalhadoras em transporte para manifestar o direito de escolher seus representantes.”
Em nota no site, o Sindimotoristas insinua que o objetivo dos “agitadores” é o de prejudicar o processo eleitoral em andamento e diz lamentar e repudiar os incidentes que prejudicaram milhares de pessoas que dependem do transporte público. “Defendemos de forma categórica que a disputa aconteça democraticamente por meio do voto. Providências já estão sendo tomadas para que os atos de vandalismo sejam averiguados e passíveis de punições pelos órgãos competentes”, ressaltou o sindicato.
As eleições começaram à meia-noite de hoje, com os trabalhadores indo às urnas assim que iniciam seu turno. Segundo o Sindimotoristas, são quatro chapas concorrendo, e todas as medidas foram tomadas para garantir a segurança e tranquilidade dos votantes.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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