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Número de praias e marinas premiadas no Bandeira Azul pode aumentar

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O número de praias e marinas do Brasil certificadas pelo Programa Bandeira Azul pode aumentar em outubro. De acordo com o Ministério do Turismo, o programa é “a maior premiação global dedicada à gestão de praias, marinas e embarcações de turismo”.

Uma avaliação do júri nacional da premiação, que tem a participação da pasta, decidiu pré-aprovar 40 bandeiras azuis, sendo 29 praias e 11 marinas. O total  representa uma elevação de 42% na comparação com a temporada 2021, quando 28 locais foram certificados, recorde do programa.

Entre as pré-aprovadas, estão 20 praias e seis marinas que podem ter o certificado renovado. Houve ainda a indicação de nove novas praias: Lagoa do Peri, Florianópolis (SC); Praia de Itaúna, Saquarema (RJ); Praia do Cerro, Barra Velha (SC); Praia do Forno, Armação de Búzios (RJ); Praia de Taquaras, Balneário Camboriú (SC); Praia do Cumbuco, Caucaia (CE); Praia Grande e do Ervino, em São Francisco do Sul (SC).

Cinco marinas também foram indicadas pela primeira vez: Voga Marine (SP); Iate Clube de Santos, Angra dos Reis (RJ); Iate Clube de Santos, Guarujá (SP); Marina da Conceição, Florianópolis (SC); e Yacht Clube da Bahia, Salvador (BA).

Para o ministro do Turismo, Carlos Brito, a entrada de novos locais no programa Bandeira Azul mostra o reconhecimento do trabalho feito pelo governo em relação ao meio ambiente. “Teremos mais praias certificadas e, com certeza, isso impactará positivamente no reconhecimento das belezas naturais brasileiras pelos turistas do mundo todo.”

Certificado

Para conseguir o certificado de Bandeira Azul, é preciso atender a uma série de critérios com foco em gestão ambiental, qualidade da água, educação ambiental, segurança e serviços, turismo sustentável e responsabilidade social. Todos os critérios devem ser mantidos e comprovados anualmente.

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A intenção do programa é aumentar o grau de participação e de conscientização da sociedade, incluindo empresários do setor náutico e gestores públicos sobre a necessidade de proteger os ambientes marinho/costeiro, reforçando ações que resultem na solução dos problemas existentes na busca da qualidade e proteção ambiental.

Agora, os classificados pelo júri nacional terão a candidatura encaminhada ao júri internacional Bandeira Azul, que se reúne em setembro para a escolha dos contemplados. O resultado final será conhecido em outubro. A cerimônia de entrega das bandeiras será em novembro, no início da temporada de verão no hemisfério sul.

Bandeira Azul

Além de promover o desenvolvimento sustentável em áreas de água doce e marinhas, o Programa Bandeira Azul desafia as autoridades locais e os gestores de praia a alcançarem altos padrões de qualidade exigidos nos critérios para a escolha das áreas. Atualmente, o Bandeira Azul se transformou em “um rótulo ecológico altamente respeitado e reconhecido trabalhando para reunir os setores de turismo e meio ambiente de maneira local, regional e internacional”, destacou o ministério.

O Programa Bandeira Azul foi criado pela Foundation for Environmental Education (FEE), que é uma instituição internacional com diversos representantes de países. No Brasil, o operador nacional do programa é o Instituto Ambientes em Rede (IAR).

Lista de praias indicadas para a temporada 2022/2023:

Renovações

Praia do Tombo – Guarujá – SP

Praia da Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe, Salvador – BA

Praia Grande, Governador Celso Ramos – SC

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Praia do Peró, Cabo Frio – RJ

Praia do Estaleiro, Balneário Camboriú – SC

Praia do Estaleirinho, Balneário Camboriú – SC

Praia de Piçarras – Balneário Piçarras – SC

Praia de Guarajuba, Camaçari – BA

Praia de Itacimirim, Camaçari – BA

Praia de Quatro Ilhas, Bombinhas – SC

Praia de Mariscal, Bombinhas – SC

Praia da Conceição, Bombinhas – SC

Prainha, São Francisco do Sul – SC

Praia do Forte, São Francisco do Sul – SC

Praia Grande, Penha – SC

Praia da Bacia da Vovó, Penha – SC

Praia da Saudade, Penha – SC

Praia da Sereia, Vila Velha – ES

Praia do Sossego, Niterói – RJ

Praia do Patacho, Porto de Pedras – AL

Novas

Lagoa do Peri, Florianópolis – SC

Praia de Itaúna, Saquarema – RJ

Praia do Cerro, Barra Velha – SC

Praia do Sol, Barra Velha – SC

Praia do Forno, Armação de Búzios – RJ

Praia de Taquaras, Balneário Camboriú – SC

Praia do Cumbuco, Caucaia – CE

Praia Grande, São Francisco do Sul – SC

Praia do Ervino, São Francisco do Sul – SC

Lista de marinas indicadas para a temporada 2022/2023:

Renovações

Marina Costabella, Angra dos Reis – RJ

Marinas Nacionais, Guarujá – SP

ICSC, Florianópolis – SC

Marina Kauai, Ubatuba – SP

Tedesco Marina – Balneário Camboriú – SC

Marina Itajaí, Itajaí – SC

Novas

Voga Marine, Ubatuba – SP

Iate Clube de Santos, Angra dos Reis – RJ

Iate Clube de Santos, Guarujá – SP

Marina da Conceição, Florianópolis – SC

Yacht Clube da Bahia, Salvador – BA

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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