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O que abre e fecha no serviço público no carnaval em São Paulo

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No período do carnaval, que começa nesta sexta-feira (9) e se estende até a próxima terça-feira (13), será alterado o horário de funcionamento de alguns serviços públicos na capital paulista.

Confira abaixo como será o funcionamento da rede pública municipal nas áreas de educação, saúde, direitos humanos, esportes e transporte. Caso queira consultar o horário de outras unidades, acesse o site da Prefeitura de São Paulo

Transporte

Rodízio de veículos

Uma das medidas que mais afetam a cidade, o rodízio de veículos será alterado ao longo do período. A prefeitura irá suspendê-lo entre a segunda-feira (12) e a quarta-feira (14). As restrições continuarão válidas para veículos pesados (caminhões), quanto à Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC).

Bicicletas no transporte público

Aos sábados, domingos e feriados, os passageiros podem embarcar com suas bicicletas nas linhas do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em qualquer horário. As bicicletas devem ser de tamanho convencional e, caso sejam elétricas, de dimensões semelhantes às das convencionais. Nos dias úteis, de segunda a sexta, o embarque é permitido entre 10h e 16h e das 21h até o encerramento da operação. O embarque da bike no trem é permitido apenas no último carro, no limite de quatro bicicletas por viagem.

Metrô, trens e ônibus

Nesta sexta-feira e no sábado (10), o metrô funciona 24 horas. Os passageiros contarão com ônibus da SPTuris e da Liga das Escolas de Samba, que farão o trajeto de ida e volta entre o Sambódromo e a estação Portuguesa-Tietê. Além do ônibus Metrô–Sambódromo, haverá ônibus disponíveis nas duas ruas laterais do Sambódromo para levar o passageiro até a estação Portuguesa-Tietê.

As estações Portuguesa-Tietê e Palmeiras-Barra Funda estarão abertas para oferecer uma volta para casa segura e rápida. As outras estações estarão só funcionando como pontos de transferência e saída. 

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As empresas vinculadas à Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) também irão se adaptar ao fluxo esperado para o feriado. Nesta sexta-feira e no próximo sábado, para atendimento aos passageiros que terão como destino o Anhembi, as estações Palmeiras-Barra Funda, que atende aos passageiros da CPTM e do metrô, e Portuguesa-Tietê, da Linha 1-Azul, ficarão abertas ininterruptamente para embarque e desembarque. As demais estações da CPTM e do Metrô ficarão abertas apenas para transferência e desembarque. Na quarta-feira, a operação das linhas da CPTM é normal. 

As linhas intermunicipais da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) nas regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas, Sorocaba e Vale do Paraíba vão operar na segunda-feira (12), com programação de sábado. Na terça-feira (13), os horários serão iguais aos de domingo. Na quarta-feira de cinzas (14), a programação será de sábado, com reforço na frota a partir das 11h.

Já na Baixada Santista, na segunda-feira e na quarta-feira, as linhas da EMTU com maior demanda de passageiros terão programação normal de dia útil e as demais linhas seguirão horário de sábado. Na terça-feira, todas as linhas terão programação de domingo, incluindo o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). Na segunda-feira, o VLT terá operação de sábado e na quarta-feira, a frota será a mesma de um dia útil.

Educação

As escolas municipais ficarão fechadas durante todo o período de carnaval. As aulas serão retomadas somente na quinta-feira (15). Já os Centros Educacionais Unificados (CEUs) permanecerão abertos para a população, oferecendo atividades culturais, esportivas e de lazer, entre 8h e 18h.

Saúde

Parte da rede municipal de atendimento terá ponto facultativo, com redução de equipes de funcionários, que trabalham por meio de escala, até as 12h da quarta-feira. Estarão abertas unidades como assistências médicas ambulatoriais (AMA), AMA/Unidade Básica de Saúde (UBS) Integradas, inclusive para vacinação, além dos hospitais municipais e prontos-socorros municipais. Na quarta-feira, as UBS também voltam a abrir normalmente a partir das 12h.

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Unidades que irão abrir:

Assistência Médica Ambulatorial (AMA): das 7h às 19h;

AMA/Unidade Básica de Saúde (UBS) Integradas: das 7h às 19h;

Hospital Dia 12 horas e 24 horas;

hospitais municipais;

prontos-socorros municipais;

Unidade de Pronto Atendimento (UPA);

Centro de Atenção Psicossocial IV;

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) 192;

Laboratório de Análise Toxicológica (LAT);

Complexo Regulador de Urgência e Emergência (Crue);

Centro de Controle de Intoxicações (CCI).

Os hospitais veterinários públicos norte, leste e sul funcionarão normalmente na segunda-feira e na quarta-feira, enquanto a unidade oeste permanecerá fechada nos três dias.

Direitos Humanos

Equipamentos abertos:

Centro de Referência da Criança e do Adolescente;

Estação Vidas no Centro;

Estação Cidadania;

Casa da Mulher Brasileira;

Centro de Promoção e Defesa dos Direitos da População em Situação de Rua.

Os equipamentos fechados:

Polo Cultural da Terceira Idade e o Posto Avançado;

Centro de Referência de Promoção da Igualdade Racial;

Ouvidoria de Direitos Humanos;

Serviços de Inclusão Social e Produtiva (Recifram e Reviravolta);

Centro de Referência e Atendimento para Imigrantes;

Centros de Referência e Cidadania da Mulher;

Centros de Referência da Mulher;

Postos de Apoio à Mulher (Metrô e Sacomã).

Esportes e Lazer

Os centros esportivos municipais vão funcionar das 6h às 18h, de sábado a terça-feira. Na quarta-feira, voltam a abrir das 6h às 22h.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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