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ONS: reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste terão chuvas intensas

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Projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para próxima semana apontam que as chuvas em reservatórios de hidrelétricas do subsistema Sudeste/Centro-Oeste deverão ser mais intensas do que o previsto. A nova perspectiva é de chuvas equivalentes a 73% da média histórica, ante 67% previstos na semana anterior. A previsão considera os dias 17 a 23 de setembro.

Nos demais subsistemas, as projeções mudaram para 107% da média histórica para o Sul (ante 116%), 76% da média para o Norte (ante a 76%). Apenas a Região Nordeste se manteve em 65% da média.

Os dados de Energia Armazenada indicam que os níveis dos reservatórios das hidrelétricas podem encerrar setembro em patamares superiores a 65% em três subsistemas. No Sul, a projeção é de 87,6%. Para o Norte e o Nordeste, as previsões para o dia 30 do mês são de 78,2% e 66,6%, respectivamente.

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste deve atingir 49,4%, na mesma data, previsão levemente superior a divulgada na semana passada, quando as projeções indicaram que a região chegaria a 49,2%.

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O Custo Marginal de Operação (CMO) está, pela sétima semana consecutiva, com valores menores e equalizados em todos os subsistemas. A previsão é que o CMO fique em R$ 40,81, valor 7,8% inferior ao registrado anteriormente.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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