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Operação conjunta no Morro do Chapadão termina com 6 mortos e 4 presos
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Operação conjunta do Núcleo de Operações Especiais da Polícia Rodoviária Federal no Rio de Janeiro (NOE-RJ), do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar do Rio e da Polícia Federal (PF), realizada na madrugada de hoje (20), no conjunto de favelas do Chapadão, resultou na prisão de quatro criminosos e outros seis suspeitos foram encontrados feridos. Um deles morreu no local e cinco no hospital, informou a PF.
A Polícia Rodoviária Federal informou que os policiais monitoravam uma quadrilha especializada em roubos de carga, que se articulava para realizar ações criminosas na região da Pavuna, quando foram atacados por criminosos.
“Durante a ação de inteligência, a equipe do Bope foi atacada por criminosos armados na comunidade do Chapadão e foi iniciada uma ação emergencial na localidade, ocorrendo a necessidade de intervenção policial”, acrescentou.
Na ação, foram apreendidas armas e grande quantidade de drogas. “Houve apreensão de seis pistolas, uma granada defensiva M4, 03 carros, 05 motos, 351 tabletes de 30g de maconha, 26 frascos de lança-perfume, 4810 pinos de cocaína, um saco de 600g de cocaína, 3 tabletes de 200g de cocaína, 3 frascos de cheirinho da loló, 120 papelotes de crack, 135 pinos de cocaína de R$ 15,00, 200 pinos de cocaína de R$ 10,00, 20 pinos de cocaína de R$ 50,00, 1 Kg de pasta de cocaína, um tablete de maconha de 1 Kg, 1700 papelotes de maconha, 450 trouxinhas de crack, 10 pinos de haxixe, 3 munições 380, 1 kit Roni, 1 munição 40, 1 rádio transmissor e um cinto tático”, relatou.
As ocorrências foram encaminhadas para 27ª DP, em Vicente de Carvalho.
Edição: Maria Claudia


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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