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Operação Lei Seca completa 13 anos investindo em alta tecnologia

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A Operação Lei Seca completou hoje (17) 13 anos investindo em tecnologia para aperfeiçoar suas ações de fiscalização. “Por isso, criaremos a Lei Seca Volante. Com esse trabalho de inteligência, nós vamos combater o aplicativo que identifica a localização das blitzes. A ideia é mudar rapidamente de local, caso seja necessário. A nossa intenção não é de forma alguma punir o cidadão, mas sim salvar vidas”. A afirmação foi feita pelo secretário de Governo, Rodrigo Bacellar, durante cerimônia de comemoração pelo 13º aniversário da Operação Lei Seca, na Cinelândia, região central do Rio.

Na ocasião, o governador Cláudio Castro anunciou a expansão do programa, que passará de 15 para 30 equipes e de 261 para 347 agentes, incluindo policiais militares e agentes civis. A operação terá mais seis vans e oito motocicletas novas em sua frota.

Uma novidade que tem reforçado a atuação da Operação Lei Seca nos últimos meses é o uso das câmeras portáteis (bodycams), adquiridas recentemente pelo governo fluminense. Atualmente, 96 equipamentos desse tipo são utilizados nas blitzes para dar mais transparência e credibilidade às ações.

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Cláudio Castro ressaltou que o grande intuito da Operação Lei Seca “é atuar de forma educacional e preventiva para incentivar as pessoas a não ingerirem bebida alcoólica ao dirigir. É uma ação que salva vidas. Outro ponto importante é o fato de a Polícia Militar (PM) estar nas ruas, o que certamente ajuda na segurança pública”, disse o governador.

Balanço

Durante os 13 anos da Operação Lei Seca, mais de 3 milhões de motoristas foram abordados em cerca de 28 mil blitzes realizadas em todo o estado. O programa retirou das ruas mais de 200 mil motoristas que dirigiam embriagados. Levantamento do Dossiê de Trânsito, feito pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) comparando os mesmos períodos dos anos de 2019 e 2021, revelou redução de 40% no número de vítimas fatais e não fatais em acidentes de trânsito no estado.

A operação realizou também quase 20 mil ações de conscientização nas ruas, eventos, bares e restaurantes, além de palestras em escolas, universidades e empresas de todo o estado. A equipe de educação inclui pessoas com deficiência (PCDs), vítimas de acidentes de trânsito provocados pela mistura de álcool e direção. Eles atuam conscientizando os motoristas e reforçando a mensagem da Operação: “Nunca dirija depois de beber”.

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O superintendente da Lei Seca, tenente-coronel PM Fábio Pinho, destacou que com mais efetivo e aumento da frota, o programa poderá atuar em mais locais e salvar ainda mais vidas. “Conquistamos muitos avanços logísticos, tecnológicos e de pessoal. E os resultados estão aí, com instrumentos de controle de pesquisa que comprovam isso. A Operação Lei Seca é uma política pública focada em salvar vidas, fazer prevenções de trânsito e melhorar a qualidade viária do cidadão fluminense”, declarou Pinho.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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