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Operação policial na Maré apreende cerca de uma tonelada de drogas

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Policiais do Comando de Operações Especiais (COE), do Batalhão de Ações com Cães (BAC) da Polícia Militar do Rio e da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), da Polícia Civil, apreenderam hoje (11) cerca de uma tonelada de drogas durante operação conjunta realizada nas comunidades Nova Holanda e Parque União, no conjunto de favelas da Maré, zona norte da capital. Os entorpecentes foram localizados pelos cães durante as ações de varredura.

Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Militar (SEPM), houve confronto na operação. Nas incursões, criminosos armados atiraram contra os policiais e dois suspeitos foram atingidos e levados para o Hospital Federal de Bonsucesso, na zona norte da cidade. Um deles, no entanto, não resistiu aos ferimentos. “Com eles, foram apreendidos uma pistola, seis carregadores municiados e um cinto de guarnição”, informou.

De acordo com a secretaria, entre os objetivos da operação que ainda está em andamento, está a localização e prisão dos criminosos que assassinaram o policial militar Sandro Santos da Silva, em janeiro deste ano, quando o soldado fazia policiamento na Avenida Brasil, perto do Parque União, na zona norte do Rio. Além disso, a operação busca integrantes de uma das principais quadrilhas de roubos de carga da região metropolitana do Rio de Janeiro.

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Educação

Por causa da operação, a Secretaria Municipal de Educação do Rio (SME) suspendeu as aulas em 21 escolas da Maré. “O atendimento aos alunos está acontecendo de forma remota. A SME trata como prioridade a segurança de toda a comunidade escolar e a medida de suspensão das aulas é para segurança dos alunos, professores e funcionários das escolas”, informou a secretaria.

“É importante lembrar que a Secretaria Municipal de Educação, em parceria com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, instituiu o Programa Acesso Mais Seguro em unidades localizadas em áreas de conflito. O programa tem como objetivo mitigar riscos por meio de protocolos que são aplicados por professores, alunos e toda a comunidade escolar em situações de risco. Sempre que há uma situação de risco o protocolo é acionado”, concluiu a pasta.

Saúde

A operação policial interrompeu também o funcionamento da Clínica da Família Jeremias Moraes da Silva. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) acionou o protocolo de acesso mais seguro e, para segurança dos usuários e profissionais, interrompeu os serviços na unidade nesta quinta-feira. Já na Clínica da Família Diniz Batista dos Santos foi mantido o atendimento à população e apenas as atividades externas realizadas na comunidade, como as visitas domiciliares, foram suspensas.

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Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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