BRASIL
Operação Tiradentes flagra 1.379 motoristas alcoolizados
BRASIL
A Operação Tiradentes, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), flagrou neste feriado de Tiradentes um número 37% superior de pessoas dirigindo alcoolizadas do que o registrado na Operação Semana Santa. Segundo balanço divulgado pela PRF nesta segunda-feira (25), entre a quinta-feira (21) e ontem (24), foram realizados 52.504 testes de alcoolemia e 1.379 flagrados com o nível de álcool acima do permitido.
Ainda segundo o balanço, 4.460 motoristas foram autuados por ultrapassagem proibida e 3.504 motoristas e passageiros pelo não uso do cinto de segurança. Em comparação ao mesmo período de 2019, houve uma redução de 9% em relação à infração de ultrapassagem e aumento de 31% em relação ao não uso do cinto de segurança.
Agentes
Nos quatro dias de operação, 91.368 pessoas foram abordadas e 80.474 veículos foram fiscalizados em todas as rodovias do país. Para a força tarefa, foram empregados 9.877 policiais.
“É importante destacar que, neste ano, houve um aumento de 38% de pessoas fiscalizadas e 55% de veículos fiscalizados com abordagem em relação ao ano de 2019. No entanto, os dados ainda demonstram que o comportamento de muitos condutores coloca em risco a segurança de todos os usuários das rodovias, sendo necessária a conscientização de cada cidadão envolvido no trânsito”, destacou a PRF em nota.
Acidentes graves
Com foco na prevenção, a PRF ressalta uma redução significativa de 49% de acidentes graves, os classificados quando há ao menos um morto, e de feridos, 74% a menos, em relação ao mesmo período de 2019, com o registro de 106 acidentes com mortos e 274 com feridos. No entanto, o número de mortes nas rodovias federais foi 22% maior do que o mesmo feriado de 2019, com 66 ocorrências.
Combate ao crime
Neste feriado, todos os números de combate ao crime também tiveram um aumento significativo. Foram apreendidos 11.020 maços de cigarro contrabandeados; 1,5 toneladas de maconha; 37 Kg de cocaína; e 11 armas de fogo. Em relação ao mesmo feriado de 2019, o aumento foi de 930%; 433%, 37% e 57%, respectivamente. A PRF recuperou 88 veículos roubados e realizou 527 prisões.
Edição: Fernando Fraga


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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