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Operário morre em acidente com estrutura montada para 7 de setembro

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Um trabalhador morreu e outros três ficaram feridos, um deles em estado grave, após o desabamento de uma tenda metálica usada na estrutura que está sendo montada para o desfile do Dia da Independência, em 7 de setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O acidente ocorreu na tarde desta quinta-feira (31), por volta das 15h30, na altura da Catedral Metropolitana.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a estrutura metálica de aproximadamente oito metros de altura caiu sobre os operários. Genes Gomes Coelho, de 35 anos, sofreu traumatismo craniano, ferimento no tórax e ficou inconsciente. Ele foi levado ao Hospital de Base de Brasília (HBB), mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Uma outra vítima, identificada como Jardelmo Nunes da Silva, de 35 anos, foi socorrida por uma equipe do Samu e também levada ao HBB. Seu estado de saúde é considerado grave, e não há detalhes. As outras duas vítimas são Maxwell Meira da Silva, de 30 anos, que apresentou ferimento na perna, e Jessé Dionísio de Sousa, 37 anos, com fratura exposta na perna direita e escoriações.

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Em nota, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) lamentou o acidente. Segundo a pasta, os funcionários atuavam na montagem da estrutura de uma exposição, evento paralelo ao desfile do 7 de Setembro, que ocorrerá na parte externa do Museu Nacional da República.

“As causas do acidente serão devidamente apuradas pelos órgãos competentes. A Secom manifesta sentimentos de solidariedade aos trabalhadores e suas famílias. E fica à disposição para auxiliar no que for necessário”, diz a nota. O titular da Secom, Paulo Pimenta, também se manifestou pelas redes sociais. “Minha total solidariedade aos familiares e amigos de Genes Gomes Coelho, vítima do acidente em uma das estruturas para o 7 de Setembro, e dos demais trabalhadores feridos, aos quais desejo pronta recuperação”, postou o ministro.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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