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Pantanal Shopping é parceiro do Tribunal Regional do Trabalho em ação de combate à erradicação do trabalho infantil
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Em alusão ao Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, celebrado nesta quarta-feira (12), o Pantanal Shopping, em parceria com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MT), desenvolve, entre os dias 12 e 14 de junho, ações de combate à prática ilegal no Estado.
A iniciativa visa promover a conscientização coletiva da população sobre os danos físicos e psicológicos sofridos pelas vítimas dessa violência, através da distribuição de materiais educativos e atividades relacionadas ao tema.
A partir desta quarta-feira (12), um estande será montado no piso 2 do shopping, disponível ao público das 14h às 20h, para promover a integração e disseminação de informações.
O jogo Futuro em Jogo é uma das principais atrações. Por meio dele, crianças e adolescentes poderão participar de uma dinâmica descontraída e ilustrativa, enfrentando, de forma fictícia, vilões que lhes oferecerão álcool, cigarros e drogas.
Para cada resposta positiva, o jogo avançará mais rapidamente, recompensando-os com um cenário vibrante que retrata os aspectos de uma infância feliz e saudável. Em caso de respostas negativas, eles receberão a mensagem: “Escolhas ruins fecham os caminhos”. Esta iniciativa do TRT-23 conta também com o apoio do Ministério Público do Trabalho e do Serviço Social da Indústria (Sesi).
De acordo com a Constituição Federal (CF) de 1988, em seu artigo nº 7, inciso 33, é proibida toda forma de trabalho infantil para menores de 16 anos, exceto na condição de aprendiz a partir dos 14 anos, conforme regulamentado por lei. Para denúncias, basta entrar em contato com o Disque 100.
Serviço
Assunto: Ação em parceria com o TRT-MT de combate ao trabalho infantil
Data: 12 a 14 de junho
Horário: 14h às 20h
Local: Pantanal Shopping
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.