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Papa visita prisão italiana para tradicional missa de lava-pés

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O papa Francisco visitou uma prisão italiana para uma missa nesta Quinta-feira Santa (14), onde lavou e beijou os pés de 12 detentos para relembrar o gesto de humildade de Jesus para com seus apóstolos na noite anterior à sua morte.

Os predecessores de Francisco realizaram o ato na Basílica de São Pedro ou em outra catedral de Roma. Mas depois de sua eleição em 2013, o papa Francisco deu continuidade à tradição que estabeleceu como arcebispo de Buenos Aires de mantê-lo em prisões ou lares para idosos.

Este ano, Francisco foi a uma prisão na cidade portuária de Civitavecchia, a noroeste de Roma, na costa do Mediterrâneo.

Um vídeo divulgado pelo Vaticano mostrou o papa lavando e beijando os pés de 12 detentos de várias idades, incluindo uma mulher que parecia ser idosa.

“Nós, sacerdotes, devemos ser os primeiros a servir os outros, não explorar os outros”, disse ele aos presos em uma breve homilia improvisada durante a missa na capela da prisão. “É uma maneira de dizer ‘não julgo ninguém. Tento servir a todos'”, afirmou.

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O papa lhes disse que Deus os julgaria, mas também estaria pronto para perdoá-los.

Nos últimos dois anos, versões reduzidas do ato foram realizadas dentro do Vaticano por causa das restrições da Covid.

A visita ao presídio, que foi privada e fechada ao público, foi o segundo de dois cultos desta quinta-feira, início de três dias de intensas atividades até a Páscoa.

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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