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Parcela de petróleo da União em regime de partilha tem novo recorde

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A produção média dos contratos em regime de partilha ficou em 819 mil barris por dia (bpd) no mês de maio. Segundo a Pré-Sal Petróleo (PPSA), a parcela da União registrou recorde de 45,7 mil bpd, 32% acima do mês anterior. Ela é formada pelos contratos dos campos de Mero (31,5 mil bpd), Búzios (5,6 mil bpd), Entorno de Sapinhoá (4,6 mil bpd), Sépia (2,11 mil bpd), Atapu (1,44 mil bpd), Itapu (0,29 mil bpd) e Sudoeste de Tartaruga Verde (0,002 mil bpd).

O regime de partilha é aquele em que as empresas contratantes são obrigadas a reservar uma parte do óleo extraído dos poços para a União. Esses contratos são firmados apenas para campos que estão dentro do polígono do pré-sal ou em áreas consideradas estratégicas.

O Boletim Mensal dos Contratos de Partilha de Produção traz os números totais de produção em sete contratos, que também incluem os resultados de outras operadoras além da União. Os campos que mais produziram no mês foram: Búzios (398 mil bpd), Mero (208 mil bpd), Sépia (99 mil bpd), Atapu (78 mil bpd), Itapu (25 mil bpd), Entorno de Sapinhoá (7 mil bpd) e Sudoeste de Tartaruga Verde (3 mil bpd). O resultado geral foi 6% maior do que no mês de abril.

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Quando se considera a produção total acumulada de 2017 até maio de 2023, o volume foi de 463,7 milhões barris de petróleo. Em relação à parcela acumulada de óleo da União, o volume foi de 27,4 milhões barris.

Gás natural

Em maio, a produção total de gás natural com aproveitamento comercial foi de 2,4 milhões de m³/dia em três contratos. A maior parte veio do campo de Búzios (2,2 milhão de m³/dia). Na comparação com o mês anterior, o resultado foi 20% maior. Contribuiu para isso principalmente a volta da exportação de gás da P-77, no campo de Búzios, depois de uma parada para manutenção.

A média da parcela da União de gás natural foi de 143 mil m³/dia. A maior parte desse volume veio do campo de Entorno de Sapinhoá (111 mil m³/dia) e do de Búzios (32 mil m³/dia). Os números ficaram 8% acima do registrado em abril.

A produção de gás natural acumulada desde 2017 somou 1,2 bilhão de m³. Desse total, a parcela da União foi de 164,4 milhões de m³.

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Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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