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Parque da Catacumba, no Rio, é concedido à iniciativa privada
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Foi assinado nesta quarta-feira (5), com a presença do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e da secretária de Ambiente e Clima, Tainá de Paula, o contrato de concessão do Parque da Catacumba, na Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul da cidade. A empresa vencedora da licitação foi a Lagoa Aventuras, que já atua no local como permissionária há 15 anos.
Segundo a prefeitura, a concessão é um avanço para a manutenção dos parques na cidade. “Esse é o projeto piloto de uma série de outros parques que queremos inovar, não só no processo de concessão, mas também na coparticipação dos moradores e dos usuários. Compreendemos que a concessão, mantendo o acesso gratuito, é fundamental”, disse Tainá.
Com valor total de investimentos de R$ 2 milhões, a empresa fará melhorias e a gestão do parque por 25 anos.
Novidades
Segundo Gabriel Werneck, proprietário da Lagoa Aventuras, “o parque irá passar por uma total revitalização, com implantação de novos equipamentos e atividades”. Entre as novidades, estão previstas uma nova tirolesa, com 350 metros, reforma e manutenção dos equipamentos de turismo de aventura existentes, a instalação de um restaurante e o retorno do estacionamento, que hoje se encontra fechado.
O acesso ao parque permanece gratuito, somente as instalações para atividades de aventura serão pagos, como rapel, tirolesa e parede de escalada.
De acordo com Werneck, as primeiras obras previstas são a abertura do estacionamento e os serviços de alimentação. “Já as novas instalações e atividades devem ficar prontas no segundo semestre, devido à necessidade de projetos mais elaborados”.
A concessionária também terá obrigações com todos os cuidados do parque, zeladoria, manutenção e paisagismo, serviços que eram feitos pela prefeitura.
Também está prevista a abertura de um museu contando a história do local do parque, que abrigou, até 1970, a Favela da Catacumba, que chegou a ter 10 mil habitantes e 5 mil casas. O local é chamado assim por se acreditar que era usado para rituais e cemitério indígena.
O horário de funcionamento do Parque da Catacumba é de terça-feira a domingo, de 8h às 17h. As trilhas estão abertas até as 16h.
* Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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