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Partituras originais de hinos brasileiros deixam Rio pela primeira vez

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As partituras originais dos quatro mais importantes hinos brasileiros – da Independência, Nacional, da Bandeira e da Proclamação da República – além de composições históricas, como o Hino da Feliz Aclamação de D. João VI e a Estrela do Brasil, e outros documentos que integram o processo de construção destas partituras, vão ser expostos ao público, juntos, de forma inédita.

Arquivados na Biblioteca da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Rio de Janeiro, os manuscritos originais deixaram hoje (19) pela primeira vez o edifício centenário da Rua do Passeio, no centro.

Os documentos foram levados sob escolta da Polícia Militar de Minas Gerais até Belo Horizonte. Na capital mineira, serão encaminhados ao Arquivo Público do Estado e depois ao Palácio da Liberdade, onde ficarão expostos ao público a partir do dia 26, data de abertura da exposição Já Raiou a Liberdade: Hinos do Brasil.

A iniciativa abre as comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil na semana da Inconfidência Mineira e é organizada pela Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de Minas Gerais. Integra também a parceria o programa Arte de Toda Gente, a Fundação Nacional de Artes (Funarte) e a UFRJ, com curadoria da Escola de Música.

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Segundo o vice-diretor da Escola de Música da UFRJ e coordenador geral do programa Arte de Toda Gente, Marcelo Jardim, após a exposição no Palácio da Liberdade, os originais dos hinos brasileiros serão restaurados. “É preservar o que é mais importante, que é a nossa história, a nossa formação enquanto nação. Ter o restauro de um documento tão importante resguarda que a posteridade possa conhecê-lo e mantém a nossa história viva”, disse o maestro.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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