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Patrimônio de Curitiba, ‘Carne de onça’ está entre os 10 melhores pratos de carne crua do mundo

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Patrimônio Cultural de Curitiba desde 2016, a chamada “carne de onça” está entre os dez melhores pratos com carne crua do mundo.

O reconhecimento veio por meio de uma plataforma internacional de avaliação de pratos de diversos países. A análise considera experiências de usuários e profissionais do mundo inteiro e classifica os preparos com notas de 1 a 5.

A carne de onça curitibana recebeu a nota 3,7. Veja o ranking:

  1. Yukhoe (Coreia do Sul) – 4.5
  2. Carpaccio (Itália) – 4.4
  3. Mett ou hackepeter (Alemanha) – 4.4
  4. Steak tartare (França) – 4.3
  5. Çig köfte (Turquia) – 4.3
  6. Filet americain (Bélgica) – 4.2
  7. Carne salada (Itália) – 4.1
  8. Kibbeh nayyeh (Líbano) – 3.8
  9. Kitfo (Etiópia) – 3.8
  10. Carne de onça (Brasil) – 3.7
  11. Mais de 200 bares e restaurantes da capital paranaense servem a tradicional carne de onça.

    No vídeo acima, o empresário Sérgio Medeiros, autor da pesquisa que levou o prato a virar patrimônio cultural, ensina como preparar a receita. Veja os ingredientes necessários:

    • broa de centeio;
    • carne crua bovina (não de onça!), magra;
    • cebola branca;
    • cebolinha;
    • sal;
    • pimenta do reino;
    • azeite.

     

    Medeiros lembra que esse prato existe em Curitiba desde 1935 e é o único prato típico da capital.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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