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Perícia avalia rede elétrica em local de acidente na Marginal Tietê

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Uma perícia técnica foi iniciada hoje (18) no local onde aconteceu um acidente em um local de obras, da Linha 6 – Laranja do Metrô, na Marginal Tietê, no início de fevereiro. A informação foi confirmada pela concessionária Linha Uni, responsável pela obra da linha 6-laranja.

Segundo a concessionária, a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (ISA CTEEP) iniciou a perícia técnica no local para conferir a integridade da rede de transmissão de energia. Para isso, será aberta uma cavidade paralela à marginal, na via local. A estimativa é de que esse trabalho seja concluído em uma semana.

A companhia de transmissão confirmou a perícia e informou que o objetivo é avaliar se o acidente trouxe danos ao sistema de transmissão de energia. Segundo a companhia, o trabalho não vai impactar no fornecimento de energia para a população e deve durar até o dia 22 de fevereiro.

Histórico

O acidente aconteceu no dia 1° de fevereiro em um canteiro de obras da Linha 6, próximo da ponte Freguesia do Ó. Não houve vítimas, mas o acidente abriu uma cratera na Marginal Tietê, fazendo com que a pista local continue interditada para o trânsito de veículos.

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As causas do acidente ainda são desconhecidas e estão sendo investigadas pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). O Ministério Público instaurou um inquérito civil para apurar as causas do acidente e os danos urbanísticos e ambientais que podem ter decorrido do evento.

A Linha 6 – Laranja do Metrô vai ligar a região central da capital paulista à zona norte. O projeto prevê a construção de 15 estações. Quando concluída, a linha deve atender 600 mil pessoas por dia.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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