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Pernambuco volta a registrar fortes chuvas nesta semana

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As chuvas voltaram a atingir o estado de Pernambuco nos últimos dias, especialmente na quinta-feira (16), com o registro de alagamentos, inundações e quedas de barreira.

De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), diversos municípios, sobretudo os que ficam nas regiões do Agreste e da Zona da Mata Sul foram afetados. Municípios como Barreiros, São José da Coroa Grande, Água Preta, Xexéu e Palmares registraram índices entre 80 a 150 milímetros de chuva, entre quarta e quinta-feira. Hoje (17) a chuva perdeu força nessas localidades. 

Na região metropolitana do Recife, a previsão é de chuvas fracas, mas ainda há pontos de retenção na rodovia PE-060. Desde que os temporais atingiram o estado nas últimas semanas, 130 pessoas morreram. A morte mais recente foi de uma mulher atingida por um desabamento em Bom Conselho, no Agreste.

A Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) informou que na comunidade localizada na Usina Santa Teresa, no município de Água Preta, Zona da Mata Sul, cerca de 50 famílias ficaram desalojadas. Houve danos na comunidade de Várzea do Una, em São José da Coroa Grande. O Rio Jacuípe e os pequenos afluentes do Rio Una, em Barreiros, inundaram algumas casas em Santa Gorete e Lotes.

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As chuvas que atingiram 49 municípios pernambucanos nas últimas semanas deixaram 17,7 mil pessoas desabrigadas e 24,3 mil desalojadas.

Em caso de incidentes, a Defesa Civil pede para acioná-la por meio da Central de Operações pelos telefones 199 ou 3181-2490, além do Corpo de Bombeiros, que pode ser chamado pelo número 193.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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