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Petrópolis tem previsão de chuva forte para hoje

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Quase um mês depois do temporal que matou mais de 230 pessoas, Petrópolis, na região serrana fluminense, volta a ter ameaça de chuva forte. A Defesa Civil Municipal enviou alerta por SMS à população para comunicar sobre a proximidade de frente fria ao município.

A previsão é de chuva moderada a forte, com possibilidade de descargas elétricas e rajadas de vento, principalmente à tarde e à noite. A instabilidade meteorológica deve permanecer até amanhã (13).

As chuvas que caíram no município na terceira semana de fevereiro deixaram pelo menos 233 mortos, devido a deslizamentos de encostas e enxurradas nas ruas da cidade. Os bombeiros seguem nas buscas por quatro desaparecidos.

Até o início da tarde de ontem (11) ainda havia quase 800 pessoas em abrigos municipais. O município segue tentando voltar à normalidade. O abastecimento de água já foi restabelecido e o de luz já tinha voltado ao normal em 99,7% dos endereços.

Mas ainda há trabalhos como a remoção de rochas que deslizaram com as chuvas, por exemplo. Desde ontem está sendo feito o trabalho de desmonte e retirada de duas pedras no condomínio BNH, no Alto da Serra, uma de 75 e outra de 40 toneladas.

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Técnicos também planejam desmontar uma rocha localizada na rua Teresa, principal via comercial da cidade, nos próximos dias.

Edição: Nira Foster

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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